Em 35 concelhos, mais de 77% das crianças até aos três anos não tem vaga em creches

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Faltam vagas nas creches em muitos pontos do país, mas nos arredores de Lisboa e Porto a situação é caótica. Em 35 concelhos nacionais, um terço dos quais em redor da cidade Invicta, mais de 77% das crianças até aos três anos não encontram lugar numa creche ou ama.

Segundo revelou o Jornal de Notícias esta quarta-feira, citado pelo Expresso, alguns dos concelhos mais afetados na zona norte do país são Ponte de Lima, Vieira do Minho, Amarante, Felgueiras, Gondomar, Valongo e Vila Nova de Gaia. A sul, aparece a Moita, Avis, Alandroal, Mourão, Alvite ou Cuba, por exemplo.

O Governo havia anunciado este ano a abertura de novas vagas por instituições particulares de solidariedade social (IPSS), financiadas pelo Estado, mas esta iniciativa ainda não avançou.

De acordo com o Jornal de Notícias, apenas os distritos da Guarda, Castelo Branco e Portalegre têm uma taxa de cobertura superior a 70%, mas estas são regiões com natalidade baixa.

Em 2017, existiam em Portugal cerca de 250 mil crianças com três anos ou menos. Em creche, estavam, porém, perto de cem mil. Três quartos das creches do continente pertencem a IPSS e são financiadas pela Segurança Social.

TP, ZAP //

4 Comments

  1. muito bom! sofro do mesmo mas quem ouve este governo e a pseudo oposição é só sucessos e melhoria da qualidade de vida! melhoria só para os FP mas continuem a apostar nas boas politicas de natalidade e assim começamos a importar jovens adultos do estrangeiro, para não perdemos dinheiro na sua educação. e já agora só os saudáveis para não sobrecarregar o SNS e aumentar os custos com medicamentos. Pensar antes de votar era o aconselhável!

  2. É indecente, depois querem que a natalidade suba( será mesmo que querem ou são SÓ palavras). Se há este défice de creches e natalidade está baixa como seria então se a natalidade fosse normal/subisse?
    Não há condições a qualquer nível p/ haver mt crianças neste país. Os governantes/politicos pelo que demonstram não querem…

  3. Segundo os N/ governantes para promover a natalidade dar uns euros a mais no abono de família é uma forma de promoção…
    Bem podem dar em muitos casos mais 200 ou 300€ e mesmo assim é necessário pensar muito bem em que condições se poem um filho “cá fora”.
    uma cresce custa 300 a 400€/mês em muitos sítios e mesmo nessas não à vagas. depois tem que se dar faldras, alimentação, etc…

    É certo que o estado não tem que manter N/ filhos, e quem os quer ter têm que ter a consciência que um filho passa a ser uma “renda” quase vitalicia, mas se o estado quer promover a natalidade não é com aumentos de 20 ou 30 euros que vai lá…

  4. “”O Governo havia anunciado este ano a abertura de novas vagas por instituições particulares de solidariedade social (IPSS), financiadas pelo Estado, mas esta iniciativa ainda não avançou”””

    Não avançou nisto bem na maioria das promessas feitas ate agora – SNS, hospital S. João – pediatria; médicos em falta; enfermeiros; professores actualizados e mais jovens… etc, etc, etc. Tudo promessas que não são nem nunca foram para cumprir.

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