Whitney Houston vai “regressar” aos palcos, em formato holograma. Foi anunciada uma digressão da cantora por várias salas do Reino Unido, em 2020.
Os planos para uma digressão de holograma de Whitney Houston têm sido discutidos há algum tempo, mas só agora foram de facto concretizados. A digressão contará “com tecnologia holográfica de ponta, juntamente com uma encenação teatral à la Broadway, uma banda ao vivo, cantoras de apoio e dançarinos, com arranjos digitalmente remasterizados dos seus temas clássicos”, pode ler-se.
De acordo com a Blitz, esta digressão estará a cargo da Base Entertainment, que no passado criou digressões holográficas de músicos como Roy Orbison e Buddy Holly. A Base estava também a planear uma digressão do tipo envolvendo Amy Winehouse, mas esses planos caíram por terra.
Em maio deste ano, a editora Primary Wave Music Publishing anunciou um acordo com os herdeiros da cantora, falecida em 2012, no qual adquiriu 50% do seu património, incluindo os direitos das suas músicas, filmes e produtos derivados.
“Whitney Houston era um talento sem palavras, e a sua arte e a sua influência transcenderam todas as fronteiras”, explicou o diretor executivo da Base, Brian Becker. “O que estamos aqui a criar é um novo tipo de experiência de concerto, feita para capturar essa magia”.
A digressão terá início no dia 27 de fevereiro, em Liverpool, passando depois por cidades como Manchester, Glasgow, Dublin, Brighton e Londres.
Whitney Houston é considerada uma das maiores e melhores cantoras mundiais. Nascida em 1963, morreu em 2012 com 48 anos.
Inicialmente, noticiou-se que a a morte de Whitney Houston foi acidental. A cantora afogou-se na banheira de um hotel, mas, segundo os peritos, outros dois fatores contribuíram para a morte dela: uma aterosclerose, que causou uma iminente falta de oxigenação para o cérebro e restos de cocaína na sua corrente sanguínea, que foram encontrados durante a autópsia, o que comprova que o afogamento foi causado por uma overdose.