China. Homem mata oito crianças no primeiro dia de aulas

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Oito crianças foram mortas num ataque a uma escola primária, no dia de regresso às aulas, na província de Hubei, na China.

O dia 2 de setembro marcou o início do novo ano letivo na Escola Primária Chaoyangpo, na cidade de Enshi, em Hubei. Segundo as autoridades chinesas, um homem de 40 anos, de sobrenome Yu, atacou os alunos da escola às 08h00 (horário local), quando as crianças estavam a chegar às aulas.

Segundo a CNN, o suspeito encontra-se sob custódia. Há oito mortos e dois feridos, mas não foram fornecidos detalhes sobre a gravidade dos ferimentos, nem sobre as idades das vítimas. Contudo, sabe-se que na China as crianças da escola primária têm idades compreendidas entre os 6 aos 13 anos.

Para já não foi divulgado como é que as crianças foram atacadas nem o motivo do ataque. “O comité local do partido e o governo estão a organizar trabalhos de resgate e reparação”, disse o comunicado do governo da cidade de Enshi.

De acordo com o jornal chinês Southern Weekly que cita funcionários de uma prisão de Hubei , o suspeito foi libertado, no passado mês de junho, depois de cumprir pena por tentativa de homicídio.

Ataques a crianças à porta das escolas não é novidade para a China. Em abril de 2018, nove alunos foram mortos e mais de 12 ficaram feridos depois de um suposto ex-aluno começar a atacar os colegas como forma de vingança por ter sofrido bullying.

Em junho do ano passado, duas crianças foram esfaqueadas até a morte por um homem do lado de fora de uma escola primária em Xangai, avança o The Washington Post. Em outubro, pelo menos 14 crianças de um jardim de infância em Chongqing foram esfaqueadas por uma mulher com uma faca de cozinha.

A lei chinesa proíbe a venda e posse de armas de fogo, pelo que os ataques são geralmente feitos com facas, explosivos de fabrico artesanal ou por atropelamento, nota o Expresso.

Estes ataques são, por norma, protagonizados por pessoas com problemas psicológicos ou ressentimentos com a sociedade. Desde então, a China tem vindo a reforçar a segurança em áreas circundantes a escolas.

DR, ZAP //

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