Está a chegar à Broadway um musical sobre a vida da Princesa Diana

TaylorHerring / Flickr

Diana de Gales, a Princesa do Povo

Mais de 20 anos após a sua morte, em agosto de 1997, a princesa Diana continua a ser um fenómeno de popularidade. Agora, a história da sua vida vai chegar à Broadway em forma de musical.

A notícia é avançada pela revista norte-americana Vanity Fair. De acordo com a publicação, “Diana” tem estreia marcada para dia 31 de março de 2020, na sala Longacre Theatre.

O musical não é novo. Estreou em março de 2018 no teatro La Jolla Playhouse em San Diego, nos Estados Unidos. O sucesso foi estrondoso e valeu um lugar na mais famosa rua de teatros e espetáculos do mundo, em Nova Iorque.

O espetáculo “Diana” é realizado por Christopher Ashley, vencedor de um prémio Tony por melhor realização de musical com o espetáculo “Come From Away”. Jeanna de Waal (princesa Diana), Roe Hartrampf (príncipe Carlos), Erin Davie (Camilla Parker Bowles) e Judy Kaye (rainha Isabel II) serão os protagonistas.

A história segue a relação daquela que ficou conhecida como a “princesa do povo” com o príncipe Carlos, assim como o caso entre o herdeiro da coroa britânica e a sua atual mulher, Camilla Parker Bowles. De acordo com a BBC, o musical foi construído à volta da mulher que “abanou a família real e que escolheu ser destemida e como resultado tornou-se intemporal”.

Diana Spencer tornou-se princesa ao casar aos 20 anos com o príncipe Carlos, em 1981. Do casamento nasceram dois filhos, William e Harry. Conhecida como a “princesa do povo” pela sua enorme popularidade, dedicou grande parte da sua vida a trabalhos humanitários. As imagens do seu funeral foram transmitidas em direto na televisão e acompanhadas por cerca de 2,5 mil milhões de pessoas.

O divórcio chegou em 1996. Exatamente um ano e três dias depois, a 31 de agosto de 1997, aconteceu a tragédia: Diana morreu num acidente de carro, no túnel da Ponte de l’Alma em Paris, França, enquanto fugia dos paparazzi. Com ela estava o namorado, Dodi Al-Fayed, com o motorista e o guarda-costas, o único sobrevivente do desastre.

A causa oficial do acidente, até hoje, continua a ser a intoxicação do condutor e o facto de Diana não ter colocado o cinto de segurança no carro.

Mesmo assim, em 2008, uma nova investigação britânica descobriu que os paparazzi que estavam a perseguir o carro do hotel Ritz até o apartamento de Al-Fayed, juntamente com o motorista, foram os culpados do acidente.

O legista determinou que a morte tinha sido um acidente. Para aquelas investigações, nas quais foram investidos três milhões de libras, as autoridades examinaram o Mercedes do Al-Fayed, visitaram a Ponte da Alma e reuniram cerca de 1.500 declarações de testemunhas e 20 mil documentos. As conclusões foram claras: a morte de Lady Di foi um acidente.

Ainda assim, há quem questione se foi verdadeiramente um acidente.

ZAP //

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