Jovens suspeitos de três homicídios suicidaram-se após semanas em fuga

Liam Richards / Saskatoon Starphoenix

Começaram a ser procurados por estarem desaparecidos e depois por serem suspeitos de homicídio. Na semana passada, foram encontrados mortos e, agora, as autópsias apontam para o suicídio.

Os restos mortais, encontrados na manhã de 7 de agosto a norte da província canadiana de Manitoba, pertencem de facto a Kam McLeod, com 19 anos e Bryer Schmegelsky, com 18. Os resultados das autópsias levam a polícia a suspeitar que tenham morrido de ferimentos feitos por eles próprios, recorrendo a uma arma.

“Uma vez que os indivíduos morreram alguns dias antes de serem encontrados, a hora e data exata das suas mortes são desconhecidas”, esclareceu a RCMP, a organização policial do Canadá, numa declaração partilhada esta segunda-feira e divulgada pelo jornal britânico The Guardian. Ainda assim, a força policial acredita que os suspeitos estiveram vivos durante vários dias depois da última vez em que foram vistos.

Os dois jovens foram dados como desaparecidos a 19 de julho, depois de o seu carro ter sido encontrado incendiado numa estrada perto do lago Dease, British Columbia. Kam McLeod e Bryer Schmegelsky foram depois dados como suspeitos do homicídio de um casal de turistas australiano — Lucas Fowler e Chynna Deese — e de um outro homem — Leonard Dick –, tendo os crimes ocorrido na zona onde o carro foi encontrado.

Os dois rapazes chegaram a ser parados numa operação Stop mas foram mandados seguir pela polícia. Foram avistados várias vezes mas as autoridades canadianas não conseguiram capturá-los com vida.

Localizados mais tarde numa pequena povoação, terão conseguido fugir depois de se disfarçarem. Os corpos foram encontrados num local de densa vegetação, perto de um rio, não tendo ainda sido divulgada a causa da morte.

O casal de namorados abatido pelos dois jovens estava de férias no Canadá e a polícia ainda não conseguiu perceber qual foi a motivação para o crime. Leonard Dyck era um professor universitário e terá sido morto dois dias depois do casal de turistas.

As famílias dos dois adolescentes contaram à polícia que estes viajavam para o Yukon à procura de trabalho. Ambos eram adeptos de armas e seriam simpatizantes da ideologia nazi. Os jornais canadianos publicaram fotos dos dois a exibirem armas e símbolos como a cruz suástica.

ZAP //

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