Companhias aéreas receberam menos reclamações no segundo semestre de 2018, com a portuguesa TAP a liderar o top das queixas.
Segundo o Diário de Notícias, na segunda metade do ano passado, a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) contabilizou 6.895 reclamações contra companhias aéreas e prestadores de assistência em escala e aeroportos.
Apesar da melhoria dos serviços, os atrasos e cancelamentos de voos foram mais uma vez a principal razão das reclamações contra as transportadoras aéreas e as queixas por bagagens perdidas dispararam. As reclamações dos passageiros também se devem a recusas de embarque, condições na cabina ou questões de segurança.
No geral, foram menos 0,9% do que um ano antes, num período em que a assistência em escala, responsável pelas bagagens, viu aumentar quase em 270% o número de passageiros insatisfeitos, escreve o jornal.
As transportadoras aéreas receberam 5.552 reclamações, contra 6.040 do segundo semestre de 2017 – uma redução de 20,4% no caso das companhias portuguesas. Mesmo assim, o serviço das companhias aéreas motivou 79,9% das reclamações registadas.
A TAP é a companhia aérea que mais reclamações registou, tendo recebido 3.787 reclamações, o que representa mais de metade (54,9%) do total de reclamações das companhias aéreas em Portugal.
O supervisor da aviação recorda que o número ainda “representa 91% do total das reclamações dirigidas às companhias aéreas nacionais e um peso de 68,7% em relação ao total das reclamações dirigidas às companhias aéreas (nacionais e estrangeiras)”. Porém, a empresa portuguesa viu o número de reclamações cair 7,7%.
Pelo contrário, a Portway, responsável pela gestão das bagagens, viu o número de reclamações subir 233,1%, com 403 queixas na segunda metade do ano passado (quando no mesmo período de 2017 tinham sido 121). Também a Ryanair recebeu 377 reclamações, mais 169% do que em igual período, devido às greves que levaram ao cancelamento de 181 voos.
