A Samsung anunciou esta segunda-feira que os seus engenheiros descobriram um novo e revolucionário método que poderá tornar a produção de grafeno mais fácil e menos dispendiosa.
A tecnológica sul-coreana revelou que a sua equipa de engenheiros foi a primeira a usar um novo modelo de síntese que poderá agilizar a comercialização do grafeno, calcetando, desta forma, as bases para novas categorias de dispositivos móveis, de tecnologia wearable e de ecrãs flexíveis.
O grafeno é um material com uma extensa aplicabilidade, de uma espessura incrivelmente reduzida e com um arranjo químico hexagonal formado por átomos de carbono, conferindo-lhe uma resistência, leveza e flexibilidade extraordinárias. Esta substância integra também propriedades condutoras que permitem que os eletrões da molécula sejam excitados cem vezes mais rapidamente do que em silício, o material comummente usado hoje na indústria dos semicondutores.
Não seria de estranhar que o grafeno destronasse o silício como o material de eleição para o fabrico de smartphones. Contudo, pelo menos por agora, a produção do grafeno não é, de todo, uma tarefa fácil nem barata.
Recorrendo a um método conhecido como síntese multicristalina, que envolve a produção de pequenas partículas de grafeno, corrompem-se as propriedades elétricas e mecânicas do material, sendo perdidas muitas das desejadas propriedades que fazem do grafeno um “material-maravilha”, e tornando inviável este processo.
No entanto, o Samsung Advanced Institute of Technology (SAIT) apresenta uma solução para este problema. Através de uma parceria com a Sungkyunkwan University da Coreia do Sul, o departamento de engenharia da Samsung desenvolveu um método de produção de um único cristal de grafeno numa grande área, o que salvaguarda a integridade e todas as propriedades do material.
“Esta é um dos mais significativos avanços na história recente da investigação do grafeno”, avançaram os responsáveis do laboratório do SAIT. “Esperamos que esta descoberta venha acelerar a comercialização de grafeno, o que poderá ditar o início de uma nova era de tecnologia de eletrónica de consumo”.
Meus caros o principal componente dos Circuitos Integrados, é o SILICIO que é um elemento da tabela periodica, o silicone apesar de ser um composto quimico baseado em silicio não é um bom conductor, exactamente porque o silicio está ligado a outros atomos, deixo aqui o link que vos pode ajudar a esclarecer a diferença, caso percebam alguma coisa de quimica claro!
http://www.passeiweb.com/estudos/sala_de_aula/quimica/silicone
Não é o caso: foi corrigido o termo silicone, inicialmente utilizado por descuido causado exatamente pelo conhecimento de que um é derivado do outro, detalhe que levou a um devaneio inteligente, causando erro na transcrição do termo; pela utilização do termo mas tal erro já foi devidamente corrigido; gravando no texto relativo à matéria em questão, o termo correto que define o material silício; comentado na matéria em questão… Ok?
É um erro de tradução pois em inglês silicon também é silício.
😳 há obviamente um erro grosseiro de tradução. É silício, claro.
Corrigido, obrigado pelos reparos.