A morte de um sul-coreano que faleceu no México em janeiro permanece um mistério. O corpo foi devolvido à família “sem cérebro, estômago e coração”.
Um sul-coreano faleceu no México no dia 3 de janeiro. A morte, por causas naturais, não é propriamente um mistério. O insólito da situação é que o corpo do falecido foi devolvido à família “sem cérebro, estômago e coração“.
As autoridades mexicanas alegam que o cidadão sul-coreano, de 35 anos, faleceu de causas naturais no dia 3 de janeiro. No entanto, a sua mulher afirma que o marido esteve envolvido numa discussão num bar de karaoke, em Monterrey, e teme que esse desentendimento tenha dado origem a todo o mistério.
Segundo a KBS World Radio, o Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul já pediu às autoridades mexicanas para devolverem os órgãos em falta. A esposa do falecido lançou também uma petição online, pedindo que as partes do corpo em falta sejam devolvidas. O objetivo da sul-coreana é proceder a uma segunda autópsia.
O The Independent adianta que a primeira autópsia, realizada após a morte do indivíduo pelo Serviço Nacional de Medicina Legal da Coreia do Sul, foi incapaz de determinar a causa da morte, tendo encontrado apenas hematomas no corpo.
Segundo a esposa, o sul-coreano terá ficado inconsciente logo após a discussão, tendo sido levado para o hospital. Lá, um cientista forense ter-lhe-á dito que havia sinais de ferimentos externos no corpo do marido, incluindo muitas contusões, mas que não havia qualquer sinal do cérebro ou estômago do homem.
A viúva queixa-se que as autoridades mexicanas não estão a investigar o mistério em torno da morte do marido por alegarem que terá sido morto por causas naturais.
O caso do coreano atraiu comparações com um caso semelhante que aconteceu em dezembro do ano passado. O corpo de uma turista britânica, Amanda Gill, que morreu no México, retornou à Grã-Bretanha sem olhos, cérebro e coração.