Roubo de vídeo íntimo do presidente do INEM investigado pela PJ

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António Cotrim / Lusa

A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar o roubo de um vídeo de conteúdo sexual do computador do presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Luís Meira, após queixa apresentada por este.

A notícia é avançada pelo Correio da Manhã (CM) que refere que Luís Meira apresentou “queixa por devassa da vida privada” depois de terceiros não identificados terem acedido ao seu computador, obtendo indevidamente um vídeo “alegadamente muito íntimo, em que surge com a sua mulher”.

A Polícia Judiciária (PJ) abriu um inquérito para averiguar o caso e terá já recolhido vários depoimentos, conforme adianta o jornal.

O vídeo não terá sido divulgado na Internet, mas terá circulado, no Verão passado, entre funcionários do INEM e entre algumas pessoas fora da entidade.

Neste momento, não se sabe como é que as imagens terão sido acedidas no computador portátil de Luís Meira, mas há suspeitas de que pode ter sido alguém do INEM.

O CM repara que o vídeo poderia estar “estar alojado nos servidores do INEM, sendo assim o acesso facilitado“. Outra hipótese em análise prende-se com um possível ataque informático.

O crime de devassa da vida privada é punível com pena de prisão até um ano ou multa de 240 dias.

Luís Meira foi nomeado presidente do INEM em Julho de 2017, numa altura em que estava no cargo em regime de substituição desde 2015, depois da suspensão e posterior demissão do anterior ocupante do cargo, Paulo Campos, que foi afastado pelo alegado favorecimento no transporte de um doente do Hospital de Cascais para Abrantes, num helicóptero do INEM.

ZAP //

6 Comments

  1. Começa a parecer-me que este INEM deveria ser bem investigado pela PJ. Parece-me que anda lá muita gente a comer e não devia. Muita coisa estranha se ouve deste INEM.

  2. Dois erros crassos quanto a mim, o primeiro a infantilidade com que o dito senhor pôs o vídeo no computador sabendo para mais que este não era usado apenas em sua casa, segundo a maneira abusiva como alguém acedeu ao dito vídeo sem permissão do proprietário.

  3. Pessoas que supostamente trabalham em instituições públicas deveriam ter um comportamento exemplar, tanto privado quanto público… e será que o vídeo era realmente de quem o homenzinho diz que era ou de alguma suave enfermeira ou enfermeiro? Um dia destes ainda se vem a descobrir que INEM é um “ninho” muito confuso. Dê lá por onde der, PORTUGAL precisa de ser outra coisa!

  4. Gostava de saber, sr jornalista, a possivel pena para quem usa o erário publipúblico para fins íntimos, horas e material e recursos que deveriam estar afetos à causa pública e não à causa privada e neste caso íntima… algo vai muito mal para isto acontecer…

  5. O tipo que fez isso é um herói, tal como Rui Pinto, acedeu a um computador que não lhe pertencia retirou informação e depois partilhou. Que esperam para fazer uma estátua dessa pessoa? Para ser mesmo igual ao outro bastava ter pedido dinheiro por esse video e se não lhe dessem tornava publico… estes são os ingredientes de uma boa acção.

  6. Carlos o enjoado: Deixa lá “as bolas” dos outros e concetra-te nas tuas, já que não tens mais aptidões.
    Quanto à notícia, de facto triste que estes ignorantes ainda não saibam usar material informático!
    Então guardam os vídeos privados no servidor do trabalho.
    Isto deveria de dar direito a despedimento com justa causa e multa. Qual devassa, eles já o são!

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