Cristiano Ronaldo, que este verão deixou o Real Madrid para rumar à Juventus, queria já ter deixado o clube espanhol em 2017. Na altura, a mudança foi também equacionada para o futebol italiano, mas para Milão e não para Turim.
Em declarações ao Sole24Ore, o antigo diretor geral do Milan, Marco Fassone, revelou que o clube tentou contratar o internacional português já em 2017. Yonghong Li, o então proprietário do Milan, acreditava que a contratação de Cristiano Ronaldo seria uma boa forma de promover o clube na China.
“O senhor Li queria o Cristiano na equipa porque acreditava que teria uma grande repercussão no mercado chinês. E o Ronaldo já queria sair do Real Madrid em 2017”, afirmou Marco Fassone.
O antigo dos rossoneri revelou ainda que em Julho desse ano chegaram mesmo a reunir com o empresário Jorge Mendes para perceber os custos e a disponibilidade do jogador, mas a contratação de Ronaldo era um “sonho” difícil de concretizar.
“Convenci-o a desistir do sonho: Ronaldo era muito caro”, disse Marco Fasson.
Apesar de não ter conseguido contratar Ronaldo, o AC Milan acabou por investir quase 200 milhões de euros no mercado de transferências de verão nesse ano, tal como recorda o Diário de Notícias. Leonardo Bonucci (42 milhões de euros à Juventus), André Silva (38M ao FC Porto), Andrea Conti (24M à Atalanta), Hakan Çalhanoglu (21,3M ao Leverkusen), Lucas Biglia (19,2 M à Lazio), Mateo Musacchio (18M ao Villarreal) e Ricardo Rodríguez (15M ao Wolfsburgo).
A saída de Cristiano Ronaldo para a Juventus foi confirmada no início de julho deste ano, depois de de nove temporadas com a camisola do Real ao peito. O internacional português foi contratado por 120 milhões de euros, durante quatro temporadas, com um salário de 30 milhões de euros por ano.
A Juve é o quarto clube na carreira sénio de CR7, depois de Sporting (2002/03), Manchester United (2003/04 a 2008/09) e Real Madrid (2009/10 a 2017/18).