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Franquista planeava matar Sánchez, mas foi tramado pelo Whatsapp e preso

Mariscal / EPA

Pedro Sánchez, primeiro-ministro espanhol

A polícia da Catalunha deteve Manuel Murillo Sánchez, de 63 anos, que planeava assassinar Pedro Sánchez, primeiro-ministro espanhol.

Manuel Murillo Sánchez, de 63 anos, queria matar Pedro Sánchez, o primeiro-ministro espanhol. Para isso, o atirador, que não concorda com a exumação dos restos mortais do ditador Francisco Franco do Vale dos Caídos, pediu ajuda logística num grupo de WhatsApp. No entanto, o seu plano não correu como o previsto, adianta a TSF.

um dos membros do grupo de WhatsApp decidiu frustrar os planos do atitador, avisando a polícia catalã das intenções de Manuel Murillo Sánchez. O indivíduo acabou por ser capturado em Terrassa, perto de Barcelona.

Segundo conta o jornal espanhol Público, o homem era vigilante de segurança privada e tinha na sua residência 16 armas de fogo, incluindo espingardas de grande precisão e uma metralhadora de assalto. No seu carro, guardava ainda duas pistolas, uma delas ilegal.

O indivíduo é um acérrimo admirador do ditador Franco, que ficou muito revoltado com a decisão governamental de exumar os restos mortais de Franco e retirá-los do Vale dos Caídos, em Madrid, onde se encontra sepultado. A tentativa é transformar aquele que é um memorial do regime franquista num espaço de reconhecimento das vítimas da guerra civil e da ditadura.

Sem antecedentes criminais, este adepto do franquismo não apoiou esta ideia. Além de ter planeado assassinar Pedro Sánchez, Manuel Murillo Sánchez não temia uma eventual detenção, porque dizia estar disposto a sacrificar-se por Espanha.

Atualmente, Manuel Murillo Sánchez está em prisão efetiva em Martorell, a cerca de 37 quilómetros de Barcelona, e já confessor a sua intenção de matar o primeiro-ministro espanhol.

O jornal espanhol escreve ainda que as autoridades estão agora atentas à possibilidade de outros fanáticos franquistas poderem estar a planear atentados.

ZAP //

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