Duas raparigas, de 11 e 12 anos, foram detidas na terça-feira por trazerem facas para a escola, na Florida, parte de um plano que consistia em matar os colegas de classe e beber o seu sangue antes de se suicidarem.
Ambas estavam armadas com facas quando chegaram à escola. Mas foram apanhadas antes de conseguir ferir alguém, segundo depoimentos de prisão divulgados pelo Departamento de Polícia de Bartow.
As raparigas planeavam esperar numa casa de banho da escola e esperar que alunos menores entrassem. Quando o fizessem, o plano era cortar-lhes a garganta para os matar, cortar os corpos, comer a carne e beber o sangue das vítimas. As estudantes, cuja identidade não foi revelada, terão levado um cálice, de onde planeavam beber o sangue.
“O plano era matar pelo menos 1 aluno, mas esperavam matar entre 15 a 25 estudantes”, lê-se no depoimento citado pela AP. “Ao matar todos estes estudantes, tinham a esperança de se tornar mais pecadoras, assegurando que, depois de cometer suicídio, iriam para o inferno para estar com Satanás.”
Detetives disseram que este plano foi criado por ambas, enquanto viam filmes de terror” em casa no fim de semana. Durante as buscas às casas das estudantes, foi encontrado um mapa da escola desenhado manualmente com as palavras “matar na casa de banho”.
Ao ler as mensagens nos seus telemóveis, conta o New York Post, a polícia descobriu que, após o massacre, as raparigas planeavam suicidar-se. Numa das mensagens lia-se: “Deixaremos as partes dos corpos na entrada e depois suicidamo-nos”.
O plano foi frustrado quando os administradores da escola foram à procura das raparigas, uma vez que não apareceram nas aulas. Quando as encontraram na casa de banho e as levaram para o seu escritório, perceberam que as raparigas tinham quatro facas, um cortador de pizza e um afiador de facas.
“A equipa da escola respondeu rapidamente a um relatório de comportamento suspeito, as estudantes foram levadas sob custódia e ninguém foi ferido”, contaram os funcionários da escola.
Após a detenção, as raparigas foram enviadas para um centro de detenção juvenil. Atualmente, enfrentam acusações de conspiração para cometer assassinato em primeiro grau e porte de armas na escola. Caberá aos procuradores decidir se as raparigas serão condenadas formalmente como menores ou adultos.