O número de mortos nas inundações na zona de Carcassonne, na região de Aude, no sudoeste de França, subiu para 10, anunciaram nesta segunda-feira as autoridades, referindo que há uma pessoa desaparecida.
O primeiro-ministro francês, Édouard Philippe, efetuou uma visita a Trebes, a cidade mais afetada, onde caiu cerca de 296 litros de chuva por metro quadrado em algumas horas, equivalente a quatro meses de precipitação. Édouard Philippe referiu que, além dos 10 mortos, existe ainda uma pessoa que está desaparecida.
As fortes chuvas causaram uma subida de sete metros no rio Aude, que dá nome à região, algo que não ocorria desde 1891. As chuvas causaram também danos elevados em Villardonnel, onde uma mulher perdeu a vida depois de ser arrastada pelas águas, existindo ainda relatos de pelo menos oito feridos graves devido à intempérie.
O balanço inicial dava conta de 13 mortos, tendo o número sido depois retificado pela autarquia de Aude à agência France Presse.
Édouard Philippe, que também é interinamente o responsável do Ministério do Interior, foi visitar os principais cenários do incidente, acompanhado por outros responsáveis governamentais.
O primeiro-ministro, que disse que este foi “um evento climático de incrível intensidade” e “excecional”, garantiu que os serviços de resgate foram colocados antes dos “acontecimentos imprevisíveis”.
Édouard Philippe disse ainda que a declaração como “zona catastrófica” será acelerada e que, a longo prazo, o que aconteceu deve ser levado em consideração ao planear a reconstrução e garantir um alto nível de segurança.
O Presidente Emmanuel Macron, que se deve deslocar à zona “logo que possível”, exprimiu “a emoção e a solidariedade de toda a nação” às vítimas, e saudou a mobilização “exemplar” dos serviços de socorro.
// Lusa