O Metro de Nova Iorque tem uma estranha regra, que todos os condutores são obrigados a seguir. Yosef Lerner e Rose Sacktor decidiram aproveitar-se disso para fazer a ‘New York Subway Signs Experiment’ – uma experiência social, mas também uma homenagem aos condutores.
Em Nova Iorque, nos Estados Unidos, há 468 estações de Metro. Em cada uma delas, há uma placa listada a preto e branco, no local onde a primeira carruagem da composição se imobiliza. E em cada paragem, sem falta, quando o metro pára os condutores são obrigados a apontar para a placa.
Esta estranha regra não é totalmente tola. O gesto serve para o condutor indicar que a composição se imobilizou totalmente, mas principalmente para mostrar que está concentrado e atento à sua tarefa. Os inspectores da MTA (Maryland Transit Administration) fazem regularmente visitas surpresa para manter os condutores alerta, assegurando que cumprem o regulamento.
Os condutores passam o dia solitariamente, numa pequena cabine barulhenta, privados de qualquer contacto humano. Yosef Lerner, copywiter/diretor criativo na Distractify, uma agência publicitária, e Rose Sacktor, marketeer na Barton F. Graf 9000, decidiram mostrar-lhes a sua estima e prestar-lhes uma homenagem, conduzindo uma experiência social: a New York Subway Signs Experiment.
A experiência consistiu simplesmente em colocar cartazes por baixo das placas listadas, com instruções para os condutores: “Aponte para aqui se…”
E cumprindo o seu dever, entre divertidos e embaraçados, os condutores lá foram obrigados a apontar para os cartazes, com frases tão variadas como estas:
– Aponte para aqui se está sem calças
– Aponte para aqui se postou uma foto no Facebook enquanto conduzia
– Dispare para aqui com o seu dedo laser
– Aponte para aqui se viu um passageiro nu
– Aponte para aqui se é super sexy
Nenhum dos condutores deixou de apontar para as estranhas placas, nenhum deixou de sorrir. E por uma vez, uma aborrecida regra imposta para assegurar a segurança dos passageiros do Metro alegrou o dia de quem os conduz.