Um grupo de arqueólogos egípcios, que trabalham num projeto de contenção de águas subterrâneas no templo de Kom Ombo, em Assuã, no Egito, encontraram uma nova esfinge de arenito.
De acordo com o Ministério das Antiguidades do Egito, que relatou a descoberta neste domingo, a peça data provavelmente da época da dinastia ptolemaica, que governou o Egito entre 305 a.C e 30 a.C.
A esfinge foi encontrada na parte sudeste do Templo de Kom Ombo, que foi construído há mais de dois mil anos. Neste mesmo templo foram descobertos, há dois meses, dois relevos de arenito do rei Ptolemeu V e, por isso, os especialistas acreditam que a esfinge poderá ser da mesma época, tal como explicou Mostafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito.
Contudo, os arqueólogos vão continuar com as investigações para descobrir mais informação sobre a origem da peça e a dinastia a que realmente pertence.
Nos últimos tempos têm sido encontrados vários artefactos desta cultura antiga no Egito. No início do mês de agosto, o Ministério das Antiguidades dava conta que tinha sido desenterrada uma outra esfinge na cidade egípcia de Luxor.
As esfinges são um símbolo da realeza do Antigo Egito, representavam a força e o poder do faraó. Além disso, são ainda consideradas símbolos da vida após a morte, sendo muitas vezes encontradas junto a túmulos.
Há cerca de um mês, foi encontrado um misterioso sarcófago negro no Egito. Alguns especialistas acreditavam que pudesse conter os restos mortais de Alexandre, o Grande – mas, na verdade, as suspeitas não se confirmaram. O túmulo guardava os esqueletos de dois homens e uma mulher que viveram também durante a época ptolomaica.
O Egito espera conseguir fomentar o turismo com as descobertas arqueológicas.
ZAP // Sputnik News