A Suíça somou três importantes pontos no embate do Grupo E frente à Sérvia. Apesar de ter começado o encontro praticamente a perder, os helvéticos foram pacientes, impuseram o seu jogo e foram pragmáticos, dominando a partida por completo no segundo tempo, a ponto de darem a volta ao marcador para 2-1.
O desfecho deixa tudo em aberto para a derradeira jornada, com a Suíça a defrontar a já eliminada Costa Rica e a Sérvia a bater-se com o Brasil.
Foi um jogo em Kaliningrad entre duas equipas que conseguiram bons resultados na primeira jornada do Grupo E. Entrou mais mandona a Suíça, sempre com mais bola, mas nos primeiros 20 minutos a Sérvia fez nada menos que seis remates, dois enquadrados, ambos por Aleksandar Mitrovic, e o segundo deu golo.
Logo aos cinco minutos, o exuberante Dusan Tadic cruzou da direita e o ponta-de-lança saltou mais alto que todos para cabecear com êxito. Um golo que premiava a maior objectividade da formação dos Balcãs, perante uma Suíça de futebol muito “mastigado”.
Ainda assim, os helvéticos reagiram e corrigiram os processos defensivos, ao mesmo tempo que se aproximaram mais da baliza contrária. Ao intervalo a bola era da Suíça, com 69% de posse, mas ainda assim registava apenas oito remates (um enquadrado) contra 11 (3) dos sérvios. O melhor nesta fase era o autor do golo, Mitrovic, com um rating de 7.5.
A reacção da Suíça no reatamento foi pronta. Desta feita foram os helvéticos a lançarem uma transição rápida, com a bola a chegar aos pés de Granit Xhaka, aos 52 minutos.
O médio arrancou um pontapé fantástico do meio da rua para o empate 1-1. E a partir daqui assistiu-se a um jogo repartido, intenso, ofensivo, com as duas equipas à procura do golo, assumindo o domínio de forma alternada. Contudo, os muitos remates de parte a parte não foram acompanhados com a devida eficácia. Até ao minuto 90.
A Sérvia atirou-se para o ataque, descurou a defesa e Mario Gavranovic descobriu Xherdan Shaqiri a fugir em velocidade. O passe foi perfeito, o suíço ganhou em velocidade e bateu Vladimir Stojkovic para o 2-1.
Estava consumada a reviravolta, julstificada pela futebol mais pragmático dos suíços. No final, os helvéticos registavam 62% de posse de bola, 20 remates, sendo cinco enquadrados, e apresentaram uma eficácia de passe de 85%. Números superiores aos dos sérvios.
O melhor em campo, ainda assim, foi Mitrovic. O autor do golo da Sérvia fez seis remates, dois deles enquadrados, e ganhou sete de dez duelos aéreos ofensivos, sendo um problema constante para a Suíça. O ponta-de-lança terminou com um GoalPoint Rating de 7.3.
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