A morte do futebolista internacional italiano Davide Astori, capitão da Fiorentina, pode ter sido causada pela aceleração dos seus batimentos cardíacos, conhecida como taquiarritmia, uma “patologia não manifestada anteriormente”.
Inicialmente, acreditava-se que Davide Astori tinha falecido enquanto dormia devido a uma baixa frequência cardíaca (bradiarritmia). Mas, numa última perícia realizada pelos patologistas Carlo Moreschi e Gaetano Thieni, acabou por descartar essa hipótese, de acordo com o jornal Corriere della Serra.
Os especialistas acreditam que o ataque cardíaco repentino terá sido “o primeiro episódio de uma patologia não manifestada anteriormente“, ou seja, “o primeiro e último sintoma da doença”, concluíram.
Segundo Moreschi e Thieni, a taquiarritmia não ocorreu durante o sono de Astori e, caso o capitão da Fiorentina estivesse acompanhado por um colega de equipa no quarto, a sua morte poderia ter sido evitada.
Astori, de 31, foi encontrado sem vida antes de um jogo de futebol contra a Udinese, no quarto de hotel onde estava hospedado, no dia 4 de março. Não se conheciam problemas de saúde prévios do jogador.
O jogador e a restante equipa fiorentina encontravam-se numa unidade hoteleira em Udine, no noroeste de Itália, em estágio para o encontro entre a Udinese e a Fiorentina, da 27.ª jornada do campeonato italiano de futebol, que foi cancelada.