O único processo de gestação de substituição que se mantinha activo não resultou em gravidez e não vão, assim, nascer bebés de barrigas de aluguer em Portugal. A não ser que surja uma nova Lei.
O Expresso apurou que a avó que se tinha prontificado para ter o neto, gerando o bebé da filha, não conseguiu engravidar com os tratamentos de fertilidade. Por recomendação médica, estes não vão continuar, revela o semanário.
Este era o único processo de gestação de substituição que se mantinha activo, depois de ter sido aprovado a 15 de Dezembro de 2017 pelo Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida (CNPMA).
Só depois, a 24 de Abril de 2018, é que surgiu o chumbo do Tribunal Constitucional (TC) à lei que esteve em vigor durante apenas cerca de oito meses.
Nessa altura, já os primeiros tratamentos de fertilidade tinham falhado, no caso da avó referida, mas como o processo foi iniciado antes do chumbo da Lei, puderam continuar. Todavia, não surtiram o efeito desejado e os médicos recomendam terminar os procedimentos.
Mais uma como a eutanásia que devia ter ido a referendo. Um bando que decide a seu belo prazer a vida íntima de todos nós povo.