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Drone salva Havaiano preso na lava do vulcão Kilauea

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UAS flight in Kīlauea Volcano's Lower East Rift Zone during the overnight hours of May 22, 2018, captures activity at the fissure complex and the lava flows that extend to the ocean.

This footage is from a UAS (Unmanned Aircraft System) hovering near Fissure 22. The footage looks down on the fountaining fissure complex. The view rotates to track channelized lava as it flows toward the Pacific Ocean, about 3 mi (5 km) away. The ocean entry is in the distance recognizable by a small plume. The USGS National Unmanned Aircraft Systems Project Office is assisting with remote data collection and mapping of lava flows and hazards. UAS flights into these hazardous areas allow USGS scientists to safely view, document, and better understand what is happening in this rapidly changing environment and pass information to Hawaii County Civil Defense and other authorities.Video courtesy of the U.S. Department of the Interior Office of Aviation Services.#usgs #hvo #hawaiianvolcanoobservatory #kilauea #volcano #KilaueaErupts #LERZeruption #LERZ #KilaueaEruption

Publicado por USGS Volcanoes em Quinta-feira, 24 de Maio de 2018

Um grupo de cientistas recorreu a um drone para resgatar um civil preso na lava do vulcão Havaiano Kilauea. Os drones estão a tornar-se uma ferramenta valiosa para dar resposta a situações de emergência como operações de resgate e salvamento.

Como sempre, a erupção em curso no Kilauea e na zona inferior do leste do Rift (LERZ) continua a impressionar: dias após o fogo azul, o vulcão parece agora estar a dar muito trabalho em algumas fissuras, especialmente na Fissura 8, que está a criar fontes de lava que alcançam até 76,2 metros – aproximadamente 250 pés – de altura.

O vulcão ainda é sinónimo de perigo, principalmente devido às suas emissões de dióxido de enxofre e os seus imprevisíveis fluxos de lava. Um destes fluxos ameaçou apanhar um civil da região, na passada noite de 27 de maio mas, graças à equipa de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos (USGS) e ao uso de um drone inteligente, a crise foi evitada.

Segundo um post no Facebook do USGS sobre o incidente, o Departamento de Sistemas de Aviões Não Tripulados do Interior (UAS) do Kilauea, estava a realizar missões de mapeamento na LERZ. Recorrendo a um drone, a equipa observava para onde a lava fluía e o quão rápido se propagava pela terra cada vez mais queimada.

Durante esta expedição, a equipa fornecia em simultâneo cobertura ao vivo do fluxo da lava para o grupo de funcionários de emergência. Usando essa informação, as autoridades começaram a retirar os moradores da área e das várias ruas em que a lava começava a invadir.

Neste momento, a equipa foi alertada através de uma transmissão de rádio sobre um problema potencialmente fatal: um civil estava preso na sua casa, na rua Luana. Embora os detalhes ainda permaneçam dispersos, tudo indica que a lava cercou inesperadamente a zona onde se encontrava. Embora a lava fosse incandescente à noite, com a vasta cobertura de árvores na área, não se tornou claro para o havaiano qual o caminho mais seguro a tomar. 

Foi então que a equipa enviou um drone para a localização da vítima, pedindo que o mesmo o seguisse em segurança. Com a ajuda extra de uma lanterna de telemóvel, o habitante conseguiu atravessar a “selva” até à rua de Nohea.

“Cerca de 10 minutos depois de fornecer informações de direção, quer para a pessoa em salavamento, quer para a equipa de resgate, a equipa de busca conseguiu contactá-lo e guiá-lo para um lugar seguro”, explicou o USGS, afirmando que “a equipe da UAS ficou no local até que as todas as equipas estivessem fora da área.”

Esta é a primeira vez que os drones são usados ​​ao serviço da vulcanologia. Estes são regularmente usados ​​para monitorizar o progresso dos fluxos e os lagos de lava, tanto no Havai como noutras partes do mundo. Recentemente, foram usados ​​para produzir o primeiro mapa termal 3D do mundo de Stromboli, um fantástico vulcão siciliano efervescente.

Esta história lembra ainda que os drones podem ser utilizados para garantir que vidas não sejam literalmente consumidas pelas chamas. Uma vez mais, há que levantar o chapéu à equipa do USGS.

Situado a 1200 metros de altitude, o Kilauea é um dos mais activos no mundo e um dos cinco existentes naquele arquipélago norte-americano.

ZAP // IFL

 

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