Os estudos genéticos realizados ao vírus revelaram que este foi introduzido no Hospital de Santo António, no Porto, por uma aluna italiana de Erasmus.
A origem do surto de sarampo ainda ativo na região Norte está desvendada. Segundo o Expresso, o vírus entrou no país a partir de Itália, trazido por uma estudante de Belas Artes a fazer Erasmus no Porto, que terá procurado cuidados no Hospital de Santo António, quando notou os primeiros sintomas da doença.
A jovem de 25 anos, que não estava vacinada, foi diagnosticada com “sintomas gripais“. A identificação da doença foi dificultada pela ausência de manchas vermelhas (exantema), que, consequentemente, terá facilitado a propagação da doença, desde logo aos profissionais de saúde que contactaram com a paciente.
Os primeiros infetados foram uma enfermeira e um médico que, até agora, eram considerados os casos de origem, já que tinham, também, regressado recentemente do estrangeiro.
A italiana tinha estado numa zona, entre Roma e Nápoles, com uma alta incidência de sarampo no país.
Esta terça-feira, a comissão parlamentar de Saúde realiza uma audição pública, requerida pelo PCP e pelo PS, com oito especialistas sobre o surto de sarampo, que até agora já infetou 86 pessoas desde o passado mês de fevereiro (77 das quais já foram curadas).
Vão estar presentes a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, o presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, Ricardo Mexia, e o coordenador da Comissão de Vacinas da Sociedade Portuguesa de Pediatria, Luís Varandas, avança a Sábado.
Além destes convidados, estará presente Ana Rita Pedroso Cavaco, bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Jorge, coordenadora da Unidade de Missão do Hospital da Estrela, e Fernando Almeida, presidente do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA).
Não estava vacinada, mas os profissionais de saúde, vacinados, foram contagiados. OK…