O suspeito do tiroteio na escola do Estado da Florida, Nikolas Cruz, foi acusado formalmente de 17 homicídios em primeiro grau, o que pode significar uma sentença de morte, se for condenado.
Cruz, de 19 anos, é acusado do massacre ocorrido no dia de São Valentim, no liceu Marjory Stoneman Douglas, em Parkland, que provocou a morte de 17 pessoas e ferimentos a outras 16.
A acusação inclui também 17 tentativas de homicídio.
O advogado de defesa de Cruz afirmou que o seu cliente confessar-se-ia culpado, se os procuradores retirassem a pena de morte da mesa, o que poderia significar prisão perpétua.
Segundo o xerife, o suspeito, que tinha sido anteriormente expulso da escola, tinha em sua posse, pelo menos, uma espingarda semiautomática. Scott Israel acrescentou que a maioria das vítimas mortais estava no interior da escola, apesar de também terem sido encontradas três vítimas mortais no exterior do edifício.
Ainda de acordo com as autoridades, o atirador usou uma espingarda AR-15 com “incontáveis cartuchos”. O horário escolar estava quase a terminar quando ocorreu o ataque.
Segundo autoridades ouvidas pela CBS, o atirador acionou o alarme de incêndio da escola para provocar caos antes de efetuar os disparos. Um aluno afirmou à CBS que os estudantes pensaram inicialmente que tudo não passava de um exercício de treino.
O diretor do agrupamento escolar local, Robert Runcie, confirmou a existência de pelo menos 17 mortos.
Imagens divulgadas por canais de TV norte-americanos mostraram alunos a deixar o local sob escolta de polícias armados. Imagens que terão sido recolhidas no interior da escola contêm o som de disparos semelhantes ao de uma arma semiautomática.
Vários pais dirigiram-se ao local imediatamente após o ataque ter sido noticiado.
// Lusa