O vice-presidente da Samsung Electronics e filho do presidente do grupo Samsung tinha sido condenado em agosto a cinco anos de prisão, devido a um escândalo de suborno. Lee Jae-yong foi agora libertado, depois de um tribunal de instância superior ter suspendido a sentença.
Esta segunda-feira, um tribunal de recurso de Seul decretou esta segunda-feira a libertação do herdeiro da Samsung, Lee Jae-yong.
Em agosto, o vice-presidente da Samsung Electronics e filho do presidente do grupo Samsung tinha sido condenado a cinco anos de prisão, no âmbito do escândalo que levou à destituição da ex-chefe de Estado sul-coreana Park Geun-hye.
No recurso, a pena de Lee Jae-yong foi reduzida para dois anos e meio, mas, como já cumpriu uma parte, foi libertado e não terá de cumprir o resto da pena.
O herdeiro afirmou que o ano passado atrás das grades foi passado em “preciosa auto-reflexão. “Mais uma vez sinto muito por não ter mostrado um lado melhor. Foi um tempo realmente precioso para refletir sobre mim mesmo durante um ano”, afirmou esta segunda-feira depois de ser libertado, citado pela Reuters.
Lee Jae-yong, de 49 anos, reconheceu ser culpado de várias infrações, nomeadamente corrupção, branqueamento de capitais ou ainda perjúrio. O caso tratava dos pagamentos feitos pela Samsung à amiga e confidente de Park, Choi Soon-sil, que o Ministério Público afirmou tratar-se da compra de favores políticos do governo.
No entanto, o tribunal de apelo não considerou algumas infrações pelas quais Lee foi dado como culpado e comutou a pena de prisão que ainda tinha a cumprir numa pena suspensa de dois anos e meio de cadeia.
“Park Geun-hye e Choi Soon-sil devem ser consideradas como os principais atores deste escândalo”, de acordo com a decisão do tribunal lida por um dos juízes.
A sentença de quatro outros responsáveis da Samsung Electronics, condenados ao mesmo tempo que Lee, também foram encurtadas. Dois deles, condenados a prisão efetiva, ficaram com penas suspensas.
De acordo com o Público, esta decisão significa que Lee pode voltar ao seu papel de vice-presidente da Samsung Electronics. O herdeiro abandonou o estabelecimento prisional, no qual estava detido desde 17 de fevereiro do ano passado, sem prestar declarações aos jornalistas.
ZAP // Lusa