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Quatro novos casos de legionella no Hospital CUF Descobertas

Miguel A. Lopes / Lusa

Paulo Gomes (C), diretor clínico adjunto do hospital CUF Descobertas, acompanhado pela médica Luisa Fontes (E) e pelo presidente da comissão executiva do Hospital CUF Descobertas, Rui Dinis (D)

Quatro casos de legionella foram detetados no Hospital CUF Descobertas, em Lisboa, anunciou hoje a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas.

“Todos os doentes são mulheres e todas se encontram estáveis“, adianta Graça Freitas num comunicado publicado no site da DGS.

As autoridades de saúde, em articulação com o conselho de administração do Hospital CUF Descobertas e em colaboração com o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge “iniciaram a necessária intervenção junto do Hospital“, estando a ser aplicadas as medidas necessárias para interromper a transmissão, adianta.

Segundo Graça Freitas, a intervenção das autoridades de saúde visa assegurar “o diagnóstico e tratamento dos doentes“, “o reforço da vigilância epidemiológica” e da “vigilância ambiental” e a “implementação das medidas necessárias para interromper a transmissão”.

“As medidas enunciadas estão já a ser aplicadas”, vinca a diretora-geral da Saúde no comunicado, adiantando que “as entidades envolvidas continuam a acompanhar a evolução da situação e a Direção-Geral da Saúde atualizará a informação sempre que necessário”.

A bactéria ‘legionella’ é responsável pela doença dos legionários, uma forma de pneumonia grave que se inicia habitualmente com tosse seca, febre, arrepios, dor de cabeça, dores musculares e dificuldade respiratória, podendo também surgir dor abdominal e diarreia. A incubação da doença tem um período de cinco a seis dias depois da infeção, podendo ir até 10 dias.

A infeção pode ser contraída por via aérea (respiratória), através da inalação de gotículas de água ou por aspiração de água contaminada. Apesar de grave, a infeção tem tratamento efetivo.

ZAP // Lusa

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