Os maiores bancos portugueses – BCP, Caixa Geral de Depósitos e o Novo Banco – tinham, em Junho de 2017, 42 mil milhões de euros em créditos de cobrança duvidosa.
Este valor foi apurado pela Associação Portuguesa de Bancos e foi divulgado durante a conferência do Fórum Banca, conforme reporta o jornal Correio da Manhã.
Do bolo global de 42 mil milhões de euros de créditos em risco, 7,2 mil milhões respeitam a imóveis de habitação, enquanto 27,2 mil milhões são relativos a empresas.
A perspectiva de CGD, BCP e Novo Banco é de reduzir este valor global em cerca de 5,5 milhões de euros até ao final do ano.
Durante o Fórum Banca, o líder do BCP, Nuno Amado, salientou que este banco pretende reduzir o montante dos créditos em risco em 1,5 mil milhões de euros. Já o Novo Banco e a CGD perspectivam um abatimento de 2 mil milhões de euros cada.
No decurso da conferência, os principais banqueiros portugueses defenderam a criação de uma plataforma para a gestão do crédito malparado.