O FC Porto somou o sexto triunfo consecutivo na Liga NOS, mantendo um início de prova 100% vitorioso.
Desta feita os “dragões” foram ganhar 2-1 a Vila do Conde perante um Rio Ave que dominou a primeira parte, mas caiu de produção na segunda.
A facilidade com que o Porto rematou na grande área contrária explica a eficácia portista na hora de finalizar na etapa complementar, o que contrastou com as dificuldades anfitriãs. Ainda assim, realce para o primeiro golo sofrido pelos “azuis-e-brancos” na presente Liga.
O Jogo explicado em Números
- Bom início de jogo do Rio Ave, a assumir o protagonismo e a posse de bola. Nos primeiros minutos os vilacondenses registavam 73% de posse, mas apenas um remate, desenquadrado, contra dois do Porto (com boa direcção). “Dragões” rápidos nas transições e a realizarem os seus disparos dentro da área contrária.
- A tendência manteve-se e, por volta dos 20 minutos, os da casa continuavam a mandar no encontro, com 65% de posse. A aposta de Herrera para o “miolo” e de Otávio para extremo-direito dava poucos frutos ao Porto.
- Aos 25 minutos, Marega atirou forte, mas acertou na barra, numa altura em que se notava uma maior facilidade dos portistas para apanhar o Rio Ave em contra-pé. Muita segurança também no jogo vila-condense, pois apenas estes conseguiam, pelos 35 minutos, ter tentativas eficazes de drible – mais precisamente três.
- Porto com mais remates (5-3) que o Rio Ave perto do intervalo, mas apenas um enquadrado, aliás, o único das duas formações. Nem o facto de quatro dos disparos terem acontecido dentro da grande área melhorou a eficácia “azul-e-branca”.
- O descanso chegou com o nulo no marcador, que castigava a falta de capacidade portista em pegar no jogo e a do Rio Ave em capitalizar o domínio exercido.
- Os 60% de posse de bola dos da casa podem surpreender quem não viu o jogo, mas a segurança no passe (76% de eficácia contra 70% do Porto) e a combatividade no “miolo” explicam este número. Porém, os “dragões” atingiram o intervalo com mais remates: 5-4. O melhor em campo era Lionn.
- O lateral-direito registava um GoalPoint Rating de 5.9, e manteve Brahimi 4.0 discreto, pois este só fez um remate e nem sucesso teve na única tentativa de drible.
- Mais Porto no segundo tempo, com mais bola e três remates contra nenhum do Rio Ave. Essa boa entrada acabaria por dar frutos aos 54 minutos, quando Danilo Pereira cabeceou para o 1-0, assistência de Alex Telles. Foi o terceiro remate de Danilo, o segundo enquadrado. O “trinco” era o homem mais rematador da partida.
- Nos primeiros 15 minutos do segundo tempo o Porto registou cinco remates, três deles enquadrados, dois cantos (um apenas no primeiro tempo) e 50% de posse de bola. O Rio Ave mantinha-se a zeros. Grande diferença em relação ao primeiro tempo. Não espantou, portanto, o 2-0. Brahimi fugiu pela direita e serviu Marega na grande área. Este atirou forte, sem hipóteses para Cássio.
- Por volta dos 70 minutos já o Porto justificava plenamente a vantagem: 11-7 em remates para os “dragões” em comparação com o Rio Ave, 5-0 em enquadrados, dez disparos realizados na grande área contrária – este número mostra a competência em aproveitar a veia atacante dos anfitriões.
- O Rio Ave reduziu para 2-1 aos 80 minutos, por Nuno Santos, que facturou só com Iker Casillas pela frente. Foi o primeiro remate enquadrado dos da casa, e o primeiro tento sofrido pelo FC Porto na presente Liga NOS. A tarefa do Rio Ave ficou complicada aos 88 minutos, quando Marcão viu segundo amarelo, por entrada sobre Marega.
O Homem do Jogo
Belíssimo jogo de Danilo Pereira. O médio-defensivo foi o mais consistente dos “dragões” ao longo de toda a partida e, apesar de ser um jogador com características mais defensivas, foi o segundo mais rematador da partida, com três disparos, dois enquadrados.
Marcou o primeiro golo do encontro e desbloqueou um potencial problema para Sérgio Conceição. Registou ainda nove recuperações de bola, quatro desarmes, três intercepções e dois alívios, o que lhe valeu um GoalPoint Rating de 7.5.
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Jogadores em foco
- Marega 6.6 – Capaz do melhor e do pior, é já um nome incontornável neste Porto de Sérgio Conceição. Voltou a estar em destaque pela velocidade e força física, e fez o 2-0. Terminou com quatro remates (o máximo do jogo), dois deles enquadrados, e com cinco foras-de-jogo.
- Nuno Santos 6.6 – O extremo do Rio Ave foi o autor do primeiro golo sofrido pelo Porto esta temporada na Liga NOS. Registou ainda dois remates, um enquadrado, e ganhou os seis duelos que disputou.
- Cássio 6.1 – Foi evitando o golo portista, pelo que terminou o jogo com três defesas. Impotente para travar os tentos de Danilo e Marega.
- Brahimi 4.7 – Jogo intermitente do argelino. Fez a assistência para o 2-0, no único passe que fez para finalização, e tentou três vezes o drible, mas sem sucesso em nenhuma das ocasiões.
- Aboubakar 3.8 – O camaronês passou ao lado do jogo. Fez dois remates, mas desperdiçou duas ocasiões flagrantes, e ainda sofreu quatro desarmes e controlou mal a bola outras tantas vezes.
Resumo
// GoalPoint