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O MP3 morreu e já tem sucessor

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Desenvolvido no final da década de 90, o formato MP3 foi um dos mais utilizados mas, agora, a empresa responsável decidiu terminar o seu licenciamento.

O MP3 matou o Walkman e o Discman no final da década de 80. O formato de ficheiros de música digital encarnou uma profunda revolução no mundo da música e marcou as gerações dos anos 90 e do milénio. Agora chegou a sua vez de ceder o lugar a um novo tipo de ficheiros.

Os MP3 seduziram milhões de jovens por todo o mundo pela possibilidade de gravar mais ficheiros, utilizando suportes físicos mais reduzidos. Por exemplo, por comparação com um CD de áudio, o formato MP3 permitia taxas de armazenamento até dez vezes superiores.

O Instituto Fraunhofer para os Circuitos Integrados, responsável pelo MP3 e pelo licenciamento das patentes associadas, deu por terminado o processo de licenciamento. Esta alteração implica que no mercado deixarão de surgir novos equipamentos com compatibilidade assegurada com MP3, podendo os utilizadores todavia continuar a usar os seus ficheiros.

Segundo o comunicado emitido pelo mesmo instituto, pode ainda ler-se que “apesar da popularidade que o MP3 goza ainda junto de muitos utilizadores, existem no mercado novos formatos como o AAC (Advanced Audio Coding) que são capazes de oferecer mais funcionalidades e uma qualidade de áudio superior a ‘bitrates’ mais reduzidos”.

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3 Comments

  1. Isto é péssimo! Eu preciso de um MP3 na minha vida ( e o meu antigo está a partir-se todo)! O telemóvel não tem memória suficiente. Agora vêm uns aparelhos novos e obrigam-me a pagar muito caro por algo com “funcionalidades” que não me servirão de nada!

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