O Banco de Portugal está a investigar uma operação financeira do Montepio que quase se consumou, em 2016, e que teria por objectivo “maquilhar” as contas do banco, para apresentar lucros e esconder prejuízos.
A notícia é avançada pelo jornal Expresso que salienta que a administração do Montepio, liderada por Félix Morgado, “propôs uma operação criativa” que envolvia a participação do banco numa empresa de minas, a I’m Mining, para “obter uma mais-valia e melhorar as contas”.
Esta operação, que não foi concluída, após veto do Conselho Geral e de Supervisão do Montepio e dúvidas levantadas pela auditora KPMG, estará agora, a ser analisada pelo Banco de Portugal, segundo o semanário.
A alegada tentativa de “maquilhagem” das contas terá ocorrido em 2016, na véspera da apresentação dos resultados do Montepio no terceiro trimestre desse ano.
A operação “foi montada com conhecimento e intervenção de alguns membros da comissão executiva”, refere o Expresso, salientando que o objectivo era conseguir uma mais-valia de 24 milhões de euros com a venda dos 19% que o Montepio detinha na I’m Mining à empresa Vogais Dinâmicas, que tinha sido especialmente criada para consumar o processo.
A situação financeira do Montepio tem estado na ordem do dia, numa altura em que se tornou público que a Associação Mutualista que detém o banco se encontra em falência técnica, com um “buraco” de 107 milhões de euros.
O melhor seria procurar soluções no cabeleireiro mais próximo.
OUTRA VEZ?
Que palhaços
Perseguem e roubam os clientes que enganaram e afinal são os maiores trafulhas…