Os dois arguidos da operação “0 Negativo”, o ex-presidente do INEM e da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e o ex-administrador da Octapharma, estão em liberdade desde o passado dia 1 de março.
Segundo a SIC Notícias, Luís Cunha Ribeiro e Lalanda de Castro, arguidos da operação “0 Negativo”, estão em liberdade desde 1 de março. O canal televisivo adianta que o Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa decidiu alterar as medidas de coação dos dois arguidos.
O ex-presidente do INEM e da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo está proibido de contactar com os outros arguidos do processo e impedido de sair do país.
Por sua vez, o ex-administrador da Octapharma em Portugal, suspeito de ter corrompido Cunha Ribeiro nos negócios do plasma, fica com as mesmas restrições e ainda obrigado ao pagamento de uma caução de um milhão de euros, segundo o jornal Público.
O antigo presidente do INEM estava em prisão preventiva desde 17 de dezembro do ano passado, enquanto Lalanda de Castro encontrava-se em domiciliária desde 13 de janeiro deste ano.
Em declarações à Lusa, Amélia Correia de Almeida, juiz presidente do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, acrescentou que a alteração das medidas de coação foram requeridas pelo Ministério Público por considerar “atenuados” os perigos de perturbação do inquérito.
A PGR afirmou em dezembro que em investigação estavam “factos susceptíveis de integrarem a prática de crimes de corrupção activa e passiva, recebimento indevido de vantagem e branqueamento de capitais”.
No âmbito deste processo, foram igualmente constituídos arguidos um representante da Associação Portuguesa de Hemofilia e dois advogados.
ZAP // Lusa
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