O Presidente russo ordenou uma campanha clandestina para influenciar a eleição presidencial nos EUA, em favor de Donald Trump, garantiu esta sexta-feira a comunidade dos serviços de informações norte-americanos.
Esta é a primeira alegação formal por parte do Governo dos Estados Unidos que suporta as acusações sensacionais a que Donald Trump e os seus apoiantes têm resistido.
O relatório do diretor das Informações Nacionais, uma versão desclassificada de um documento mais detalhado que tinha sido entregue à Casa Branca, a Trump e aos líderes do Congresso, não adianta provas para suportar as alegações.
A versão desclassificada é até agora o documento público mais detalhado com os esforços russos para interferir no processo político norte-americano, com ações que incluem a pirataria das contas de correio eletrónico do Comité Nacional Democrático e de lideres democratas, como Hillary Clinton ou o seu presidente da campanha, John Podesta.
Os dirigentes russos também usaram propaganda financiada pelo Estado e pagaram a agitadores para fazer comentários indecentes e maldosos nas redes sociais, adiantou-se no documento.
Não há sugestões de que os russos tenham influenciado as máquinas de contagem de votos.
No documento, ligou-se, pela primeira vez, Putin às ações de pirataria, classificando-a como “o maior esforço” feito até agora para influenciar uma eleição nos EUA e sustentou-se que os russos forneceram emails à Wikileaks, algo que o fundador do sítio, Julian Assange, tem negado repetidamente.
// Lusa
Coisa chata, né ?