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Hacker implanta 50 micro-chips para ficar mais inteligente

(dr) BBC

Lepht Anonym, "Hack Me! The Girl with Magnetic Fingers"

Lepht Anonym, “Hack Me! The Girl with Magnetic Fingers”

Nos últimos oito anos, uma hacker transumanista escocesa implantou 50 micro-chips e ímanes no corpo para ampliar os seus sentidos e os seus conhecimentos.

Os transumanistas surgiram na década de 90 e seguem a filosofia de que podem melhorar a sua qualidade de vida usando a tecnologia como recurso. Geralmente, são os próprios hackers a realizar estes procedimentos.

Um desses casos é Lepht Anonym, uma hacker escocesa. “Estamos a usar a tecnologia de uma forma pessoal para que os nossos corpos sejam melhores”, afirma.

A transumanista disse que a primeira cirurgia que fez aconteceu em 2007, quando decidiu, com a ajuda de uma amiga que estudava medicina, inserir um chip digital e um leitor online em si mesma.

“Tudo o que fiz foi comprar um chip digital e um leitor na Internet e instrumentos médicos esterilizados”, recorda.

É certo que este modo de vida traz riscos mas a escocesa não parece estar muita importada com isso, bem como com os efeitos colaterais e dolorosos que advêm desses procedimentos. Lepht afirma que apenas desta forma consegue adquirir mais conhecimento para melhorar a sua qualidade de vida.

“Não sou médica, não tenho nenhuma experiência, nenhuma qualificação mas, na minha opinião, só estou a fazer uma coisa usando os direitos que tenho sobre o meu próprio corpo“, afirma.

Além dos chips, a escocesa tem ímanes nas pontas dos dedos, que são ativados por dispositivos externos, e que fazem com que “sinta” a distância entre os objetos.

“O sistema nervoso funciona com sinais eletrónicos, da mesma forma que qualquer outro dispositivo. Há sinais que viajam através do nosso corpo para o cérebro, só que em vez de circuitos têm nervos”, explica a hacker.

“O meu raciocínio, e a razão de achar que nada disto é uma loucura, é basicamente porque tenho um objetivo. Não há um modo fácil de conseguir esses dados a não ser que possamos esperar por alguém que tem um laboratório ou com apoio para fazer isso”.

“Estamos a fazer isto apenas para conseguir dados que outros hackers poderão usar no futuro”, conclui.

ZAP / Ciberia

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