Outubro de 2016 é um mês especialmente bom para ver meteoros porque a Terra vai cruzar o rastro de três cometas diferentes, dando origem a três chuvas de meteoros: as Dracónidas, as Oriónidas e as Táuridas.
Começamos com as Dracónidas, que em 2011 nos deram um espetáculo de até mil meteoros por hora visíveis no céu. Os dias com mais meteoros visíveis são 7 e 8 de outubro, e o melhor ponto de observação é no hemisfério norte, entre o pôr do sol e a meia-noite.
Simultaneamente, ao entrarmos na cauda do cometa Halley, já é possível observar as Oriónidas, que são visíveis até 7 de novembro. Todos os anos, a Terra passa duas vezes pela cauda do Halley: em maio, com as Eta Aquáridas, e agora com as Oriónidas.
O pico desta chuva de meteoros é a 21 de outubro (antes no nascer do sol), quando cerca de 20 meteoros por hora entrarão na atmosfera terrestre.
No entanto, com a lua cheia a melhor forma de ver o espetáculo celeste é antes do amanhecer, até cerca do dia 15 de outubro, de acordo com o Earth Sky.
Por fim, as Táuridas são visível entre 30 de outubro e 30 de novembro, com pico na atividade em 12 de novembro.
Observação de nebulosa
Além da chuva de meteoros, no mês de outubro será possível observar uma nebulosa – o local de nascimento de estrelas -, mas a boa notícia é só para os habitantes do hemisfério sul, que terão o melhor ponto de vista da nebulosa Tarântula.
“Para localizá-la, olhe para o Sul e deixe seu olhar viajar do Cruzeiro do Sul até a única estrela brilhante acima da Achernar, onde vai ver uma região brilhante. Logo abaixo disso há uma região brilhante um pouco maior”, explica Ian Musgrave, da ABC Science.
Essa região brilhante em baixo é a nebulosa Tarântula, e estará visível a olho nu.
“Se sair da cidade com um telescópio, verá várias veias de luz a passar por ela (por isso se chama Tarântula, já que parecem patas de aranha) e um pequeno conjunto de estrelas”, descreve o astrónomo.