O Presidente francês está esta segunda-feira de visita a Calais, dias depois de ter assumido o compromisso de “desmantelar completamente” o acampamento.
“Esta situação é inaceitável e todas as pessoas que cá estão sabem disso”, reafirmou François Hollande, que está de visita ao porto de Calais, citado pelo The Guardian.
O Presidente francês já tinha assumido o compromisso de combater a imigração ilegal, prometendo “desmantelar completamente” o acampamento até ao final do ano.
Calais, ou a “selva” como também é chamado, alberga, sem quaisquer condições, entre sete a dez mil refugiados que pretendem chegar ao Reino Unido.
O Governo de Hollande tem em curso uma série de preparativos que sugerem que este desmantelamento deve começar em breve.
A ideia é realojar os migrantes por todo o país, algo que tem desencadeado vários protestos por parte da oposição, acusando o presidente de estar a tentar solucionar um problema que também é de Inglaterra.
Por isso, o chefe de Estado já expressou a vontade de ver o Reino Unido a trabalhar em conjunto com França para resolver esta questão.
“Gostava de reafirmar a minha determinação em como as autoridades britânicas vão desempenhar o seu papel no esforço humanitário que França está a realziar e que o continuem a fazer no futuro”, disse.
Há uns dias, o seu antecessor e novamente candidato às primárias da direita para as presidenciais de 2017, Nicolas Sarkozy, também visitou o campo.
O ex-presidente prometeu “o restabelecimento sistemático dos controlos de todas as fronteiras” para que França não seja “submersa” por migrantes.
As autoridades britânicas, com o acordo de França, anunciaram que vão construir um muro que impeça os refugiados e imigrantes ilegais de tentarem entrar no Reino Unido através do Eurotunnel, sob o Canal da Mancha.
A “Grande Muralha de Calais”, como já é chamada pelos meios de comunicação ingleses, vai ter quatro metros de altura e um quilómetro de comprimento ao longo da estrada de acesso ao porto.
Construído em betão escorregadio – para que seja mais difícil escalá-lo – e com um quilómetro de extensão, o muro será decorado com plantas e flores para diminuir o seu impacto visual.
ZAP / Lusa
Então, isto ninguém comenta? São crianças abandonadas, e pelas quais ninguém se quer responsabilizar. Estão a servir de bola de futebol, ás autoridades Europeias. Que mal fizeram estas crianças, para andarem a brincar com a vida delas?