Responsável emitiu um comunicado a desmentir a versão do grupo de camponeses que dizem ter encontrado uma vala comum com mais de cem cadáveres.
De acordo com a agência Lusa, o administrador de Gorongosa, no centro de Moçambique, emitiu um comunicado no qual desmente a existência de de uma vala comum no distrito.
A informação surge depois de um grupo de camponeses ter relatado que tinham encontrado essa vala com mais de cem cadáveres, num lugar próximo de uma mina de extração ilegal de ouro, na zona 76, no posto administrativo de Canda.
Na nota enviada por Manuel Jamaca, citada pela Agência de Informação de Moçambique, o responsável afirma que uma equipa do governo distrital esteve no local e não encontrou nada.
Segundo a Lusa, a polícia de Sofala anunciou que vai iniciar uma investigação para apurar a veracidade da denúncia feita pelos camponeses.
Na altura, o grupo confirmou à agência que tinha visto cerca de 120 corpos, “uns já em ossadas e outros ainda em decomposição”.
A Renamo, principal partido da oposição, e as forças do governo moçambicano mantêm confrontos no centro do país desde 2013, com especial incidência nesta região, onde se presume encontrar-se o líder Afonso Dhlakama.
Neste contexto, há vários relatos de confrontos entre as duas partes, com ambas a acusarem-se mutuamente de homicídios e raptos dos seus membros.
ZAP
Já limparam os camponeses !