Pedro Passos Coelho foi este sábado reeleito presidente do PSD em eleições diretas, com 22 161 votos.
O presidente do PSD, Passos Coelho, foi este sábado à noite reeleito presidente do partido social-democrata com 95% dos votos, avança a agência Lusa, citada pelo Público.
Passos foi eleito em eleições directas com 22 161 votos, num universo de 23 271 votantes, dos 50 291 militantes, referiu o presidente do Conselho de Jurisdição, Calvão da Silva.
Segundo o responsável, esta foi a maior votação em qualquer eleição com candidato único no partido.
A liderança de Passos no PSD iniciou-se em março de 2010, quando venceu as diretas por mais de 61% dos votos, tendo derrotado Paulo Rangel (34,44%), José Pedro Aguiar-Branco (3,42%) e Castanheira Barros (0,27%).
Dois anos depois, o presidente voltou a ser reeleito, com 94,65% dos votos, e em 2014 alcançou 88,89% dos votos.
Segundo Passos Coelho, citado pela Lusa, esta reeleição marca “um novo ciclo na vida política portuguesa”.
“A partir de hoje, o PSD inicia um novo ciclo na vida política portuguesa. Sendo o maior partido português com assento parlamentar, tendo vencido as últimas eleições legislativas, é também o maior partido da oposição, a quem compete fiscalizar o Governo e, na Assembleia da República, promover um compromisso reformista com o país que foi o que apresentei aos militantes e ao país”, afirmou.
Passos já tem em vista as próximas eleições regionais dos Açores, ainda este ano, e as eleições autárquicas de 2017, tendo o partido de preparar-se para “apresentar as melhores candidaturas”.
“A partir de hoje, o PSD na oposição faz um compromisso reformista com o país, colocando os cidadãos, os portugueses, no centro da acção política e Portugal acima de tudo”, declarou.
O líder do PSD lançou ainda críticas ao Governo de António Costa, dizendo que “é fundamental que o país nos próximos anos possa ter uma alternativa a este Governo, que no essencial tem apresentado um programa de reversão, de desfazer o que o anterior Governo fez, de, no fundo, andar para trás, gerindo de forma populista e facilitista as aspirações dos portugueses”.
ZAP