Em 30 anos derreteram 28 biliões de toneladas de gelo, indica estudo britânico

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Nos últimos 30 anos a Terra perdeu 28 biliões de toneladas de gelo devido ao aquecimento global, potenciado pelo efeito de estufa, concluiu um grupo de cientistas britânicos.

Para chegar a esta conclusão, cientistas das universidades de Leeds e Edimburgo e do Colégio Universitário de Londres estudaram imagens de satélite dos pólos, cordilheiras montanhosas e glaciares, noticiou no domingo o Público, citando o Guardian. Os investigadores analisaram a progressão do degelo na Terra entre 1994 e 2017.

Até ao final do século, o nível da água poderá subir um metro por causa do degelo nos pólos. “Para contextualizar, cada centímetro de subida da água do mar significa que cerca de um milhão de pessoas será deslocada das suas terras em terrenos baixos”, disse ao Guardian Andy Shepherd, diretor do Centro de Observação e Modelação Polar da Universidade de Leeds.

Com menos gelo nos pólos, a Terra perde capacidade de refletir luz solar e aquece mais depressa, advertiram os cientistas. Por sua vez, a água gelada que provem de glaciares derretidos ameaça ecossistemas e comunidades em vários pontos do globo.

“Há poucas dúvidas de que a maioria da perda de gelo na Terra é uma consequência direta do aquecimento global”, lê-se num resumo, publicado na Cryosphere Discussions.

Este estudo foi “a primeira vez que alguém olhou para todo o gelo que está a desaparecer do planeta inteiro”. “O que encontrámos atordoou-nos”, disse Andy Shepherd.

“Vinte e oito biliões de toneladas de gelo cobririam toda a superfície do Reino Unido com uma camada de gelo com 100 metros de espessura. É surpreendente”, afirmou Tom Slater, um dos investigadores da Universidade de Leeds.

ZAP //

8 Comments

  1. Esqueceram de divulgar que os mesmos 28 biliões de toneladas de gelo que derreteram também voltaram a congelar sendo este o processo natural que não mudou ao longo dos anos. O Aquecimento global é uma teoria que move muito dinheiro.

  2. E as pessoas andam preocupadas com o Cóvid19?.Aguarden mais uns anos e vamos todos andar de barco nas cidades mais costeiras.

  3. Sinceramente Zap, este espaço não deveria ser chamado de comentário mas sim de censura. Só publicam os “comentários” que lhes agrada.

  4. Se o aquecimento global é uma teoria que move muito dinheiro, não sei. Agora que existem alterações climáticas muito significativas isso eu sei e sabe qualquer outro agricultor deste país, que se dedique à profissão com empenho e olhos de ver. Picos de calor fora de tempo e humidade levaram, por exemplo, ao alastrar de pragas nas videiras, sobretudo no norte, cujas folhas e uvas simplesmente desapareceram por moléstia e voltaram a nascer, de tal modo que numa mesma videira é possível ver um cacho maduro que escapou ao lado de um verde que entretanto voltou a nascer. Mas não só as videiras, podia também falar dos castanheiros que não floriram, etc. E estas situações vêm a acentuar-se de ano para ano. Ora, se isto não é devido a alterações de clima, então o que poderá justificar o cenário? Ainda por cima temos o problema do turismo que, este ano, invadiu aos magotes, superlotou e poluiu a região do Gerês, destruindo bens preciosos que ali existem para quem vive do que a terra dá. O Gerês é, em primeiríssimo lugar, de quem o habita e o cuida e não pode estar sujeito a invasões diárias como as que aconteceram este mês, onde pontuaram certas figurinhas ditas públicas, e a invasões aos fins-de-semana, como acontece todo o ano. A pandemia turística é, pelo menos, tão mortal como a outra pandemia que, desde há uns meses, atinge muita gente pelo mundo fora. E, quando se invade o Gerês e o Norte de Portugal, dá-se razão a quem pensa que esse mesmo Norte e a Galiza devem formar um país autónomo… de Lisboa e de Madrid. Se um dia isso acontecer, será o país mais próspero da Península Ibérica, seguindo-se-lhe a Catalunha.

  5. Alterações climáticas sempre existiram, chama-se a isso verão, outono, inverno, primavera, e cada um destes periodos tem variáveis que provocam alterações distintas em anos diferentes, por vezes parece que estes periodos aumentam ou diminuem na sua duração, provocando por exemplo verão mais prolongado ou fora da época.

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