Uma escola numa zona rural do Zimbabué foi o palco de um dos eventos mais bizarros relacionados com extraterrestes.
Em 1994, um evento extraordinário na Escola Ariel em Ruwa, no Zimbabué, deixou muitos a questionar os limites da realidade. 62 crianças com idades entre 6 e 12 anos afirmaram ter visto não apenas um, mas dois extraterrestres e uma nave espacial durante o recreio.
O que torna este incidente excecionalmente curioso é o facto de todas as crianças contarem mais ou menos a mesma história: extraterrestres a comunicar telepaticamente e a avisar sobre uma catástrofe ambiental iminente antes de ascenderem na sua nave espacial.
Um céptico poderia facilmente descartar uma única criança que entrasse em casa a gritar sobre extraterrestres. Mas 62, e todas a insistir nos mesmos detalhes extraordinários? É ainda notável o facto de as crianças estarem no intervalo enquanto os professores estavam dentro durante uma reunião, não deixando espaço para influência adulta. Além disso, a localização remota da escola limita a exposição a meios de comunicação populares que possam inspirar tais visões.
Os relatos das crianças eram tão consistentes que captaram a atenção de vários investigadores. A primeira no local foi Cynthia Hind, uma investigadora local de OVNIs, que considerou os seus testemunhos credíveis.
A figura mais proeminente a investigar foi John Mack, psiquiatra de Harvard vencedor do Prémio Pulitzer. Apesar de arriscar a sua reputação profissional, Mack levou os relatos das crianças a sério, sugerindo mesmo que a uniformidade da história não poderia ser resultado de coerção ou sugestão, explica o Grunge.
No entanto, ainda restam perguntas. Por que razão seres extraterrestres entregariam uma mensagem de importância global a um grupo de crianças escolares no Zimbabué rural? Os críticos também argumentam que as técnicas de entrevista de Mack poderiam ter influenciado as histórias das crianças. Mas apesar do cepticismo, o incidente ganhou atenção global e foi destaque no documentário de 2022 “Ariel Phenomenon”.
Anos mais tarde, o incidente de Ruwa evoluiu de um evento inexplicável para uma lenda local. Até o Google Maps marca a escola e o suposto local do avistamento. Embora alguns o considerem uma farsa ou uma ilusão em massa, outros acreditam que algo verdadeiramente extraordinário aconteceu naquele dia.
Mas uma coisa é certa, nas palavras de qualquer professor do ensino básico: fazer com que 62 crianças concordem com uma única história é nada menos do que milagroso. Quer seja um verdadeiro encontro extraterrestre ou uma história elaborada, o incidente na Escola Ariel de 1994 permanece um enigma desconcertante que desafia o nosso entendimento do possível e do impossível.
Os extra-terrestres ficaram fluentes em inglês.
Meu caro, Tiago Vasconcelos, se tivesse lido o artigo em vez de se limitar a ler o título não tinha dito disparates. “extraterrestres a comunicar telepaticamente e a avisar sobre uma catástrofe ambiental iminente”.
A escola tinha professores? Ou a comunicação telepática só se faz com crianças?
Qualquer dia as extraterrestres comunicarão com uma aldeia recondita no SAER…