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Imagine trabalhar num lugar onde é possível tirar férias ou dias de folga quando bem entender. Um magnata britânico decidiu conceder esse privilégio aos seus funcionários, que vão poder tirar dias, semanas ou até meses para descansar sem pedir autorização dos chefes.
A iniciativa partiu do multimilionário inglês Richard Branson, todo-poderoso do grupo Virgin, um conglomerado com mais de 400 empresas.
No seu blog pessoal, o magnata anunciou a mudança no início desta semana e acrescentou que os seus 170 funcionários nos Estados Unidos e no Reino Unido poderiam “tirar folga quando quiserem por quantos dias preferirem”.
Branson acrescentou ainda que o funcionário não vai precisar de pedir a autorização dos chefes, nem sequer dizer quando é que planeia voltar ao trabalho.
No entanto, o multimilionário pediu “bom senso” dos empregados.
“Cabe ao funcionário decidir se e quando precisa de tirar algumas horas, um dia, uma semana ou um mês de férias, com a condição de que o faça quando estiver 100% certo de que ele/ela e a sua equipa têm todos os projetos em dia e que a ausência não vai provocar quaisquer danos à empresa”, disse Branson no blog.
Inspiração
A inspiração do magnata para tomar esta medida veio da sua filha, que soube de uma decisão semelhante na Netflix, empresa que oferece serviços de televisão online.
A nova medida foi implementada para os funcionários da Virgin nos Estados Unidos e no Reino Unido, “onde as políticas de férias podem ser consideradas bastante severas”.
Se der certo, Branson promete levá-la a outras filiais do grupo Virgin.
“Nós deveríamos concentrar-nos no resultado do trabalho das pessoas, e não em quantas horas ou dias ela trabalhou. Assim como não temos uma política de trabalho das “9h às 17h”, não precisamos de uma política de férias”, escreveu Branson no seu blog.
O grupo Virgin emprega mais de 50 mil pessoas no mundo inteiro e atua em mais de 50 países. Branson criou a empresa em 1970, inicialmente como distribuidora musical.
Desde então, a companhia evoluiu para um conglomerado que opera em diversas áreas de consumo, como aviação, aeronáutica, música e telecomunicações.
ZAP / BBC
