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Morte de Prince investigada. Mundo veste púrpura em homenagem ao cantor

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(dr) Robert Reiff / Warner Brothers

Prince em “Purple Rain”

As causas da morte do cantor Prince continuam a ser um mistério e estão já a ser investigadas pelas autoridades norte-americanas, quando surgem rumores de overdose e de uma saúde frágil. Enquanto isso, o mundo chora e presta-lhe homenagem.

O corpo de Prince foi encontrado inconsciente, esta quinta-feira, no elevador do complexo onde residia e onde funcionava também o seu estúdio de música, em Chanhassen, Minnesota. Tinha 57 anos de idade.

Esta sexta-feira vai realizar-se a autópsia, cujos resultados só deverão ser divulgados na próxima semana. Entretanto, surgem especulações de que ele estaria a enfrentar problemas de saúde.

O site TMZ, conhecido por dar em primeira mão várias notícias sobre celebridades, nomeadamente as mortes de Michael Jackson e do próprio Prince, adianta que o cantor terá sido tratado a uma overdose seis dias antes da morte.

O voo onde Prince viajava aterrou de emergência em Moline, no Illinois, para ser tratado no hospital por causa de uma suposta gripe, conforme revelaram os seus representantes.

Mas, na verdade, o cantor terá recebido uma injecção de adrenalina por estar a sofrer uma overdose, garante o site.

“Esperem alguns dias antes de desperdiçarem as orações”, terá dito o cantor, numa festa que organizou com fãs poucos dias depois do incidente, citado pelo The New York Times.

A corroborar a ideia de que poderia estar com problemas de saúde, o TMZ garante que Prince foi a uma farmácia, perto de casa, poucas horas antes de morrer e que, segundo testemunhas, parecia “mais frágil e nervoso do que o habitual”.

O The New York Times lembra, contudo, que, nos últimos dias, Prince foi visto “a andar de bicicleta, a acolher uma festa e a visitar uma loja de discos local e um clube de jazz”.

Há cerca de uma semana, deu aquele que viria a ser o seu último concerto, no Fox Theater, em Atlanta.

Púrpura na homenagem a Prince

Entretanto, as homenagens ao cantor sucedem-se por todo o mundo, com vários monumentos, nomeadamente a Torre Eiffel, em Paris, a vestirem a cor púrpura, que muitos identificavam com Prince, por causa de uma das suas canções mais conhecidas, “Purple Rain”.

Numa peculiar coincidência, as Cataratas do Niagara, no Canadá, também ficaram púrpura no dia da morte do cantor por causa de uma iniciativa de homenagem ao 90.º aniversário da Rainha Isabel II.

O Google juntou-se à onda e vestiu o seu logótipo com esta cor e até a NASA quis homenagear Prince, “pintando” o espaço de púrpura.

O presidente Barack Obama diz que “o mundo perdeu um ícone criativo”, “um dos mais talentosos músicos do nosso tempo” e “um instrumentista virtuoso, um brilhante líder de banda e um performer electrizante”.

Em Portugal, a fadista Ana Moura, que actuou e gravou com Prince, de quem se dizia amiga, pintou o seu perfil do Facebook de preto e Rui Veloso, em declarações ao Jornal de Notícias, fala de “uma perda muito difícil, um músico incontornável, um superdotado, completo em todas as áreas”.

Nas redes sociais, vários artistas prestam homenagem a Prince, lamentando a sua morte, como é o caso de Madonna que se confessa “devastada”, sublinhando que o cantor era “um verdadeiro visionário” que “mudou o mundo”.

https://twitter.com/xxGemParryxx/status/723397445879623680

SV, ZAP

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