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Chegou à Nova Zelândia a primeira família do Mundo refugiada do clima

Stefan Lins / Flickr

Foto: Stefan Lins/Flickr

Praia e atol da ilha do Pacífico Tuvalu

A Nova Zelândia aceitou, recentemente, uma família de refugiados de Tuvalu. O aumento do nível da água do mar está a causar o desaparecimento daquela ilha do Pacífico.

O cenário, outrora abstracto, de refugiados vítimas de alterações climáticas, que fogem de um canto do mundo devastado pelo tempo em busca de segurança, tornou-se agora uma fria e dura realidade.

O passado, a Nova Zelândia tinha já rejeitado pedidos semelhantes de refugiados. De acordo com o UPI, esta cedência levanta algumas questões, como quando irão as portas para os refugiados do aquecimento global abrir definitivamente?

Actualmente, as alterações climáticas e a subida do nível do mar não são reconhecidas oficialmente pela Convenção Internacional para os Refugiados como causas legítimas de deslocamento. Especialistas acreditam que a esta família foi concedido o estatuto especial por estarem a viver na Nova Zelândia desde 2007 e terem já fortes laços com a comunidade local.

Mas esta família em particular pode ser a primeira de muitas, se o nível do mar continuar ao ritmo previsto por muitos climatólogos.

Tuvalu é uma pequena nação insular no Pacífico, entre o Havai e a Nova Zelândia.

A apenas 6 metros acima do nível do mar, é uma das muitas ilhas na iminência de serem engolidas pelo mar em 20 ou 30 anos. É o caso também de Kiribati, uma nação inteira vai ser engolida pelo Pacífico até 2030.

Até lá, este tipo de lugares pode rapidamente tornar-se inabitável, com as suas costas a ficarem cada vez mais vulneráveis a tempestades.

De salientar que a Nova Zelândia é um dos poucos países que aceita refugiados com base em argumentos humanitários excepcionais.

CG, ZAP

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