Yekaterina Dunstsova proibida de concorrer contra Putin

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Владислав Постников / Wikimedia

A jornalista russa Yekaterina Duntsova

A ativista anti-Guerra que prometia destronar o atual presidente russo Vladimir Putin foi afastada da corrida às presidenciais. A candidatura continha mais de 100 “erros administrativos”.

A candidatura de Yekaterina Dunstsova às eleições presidenciais russas – agendadas para 15, 16 e 17 de março de 2024 – foi rejeitada.

A Comissão Eleitoral Central (CEC) russa não validou a documentação da candidatura independente, que tinha sido entregue na quarta-feira.

De acordo com o “The Moscow Times”, foram identificados mais de 100 “erros administrativos” na documentação.

Tal cenário impede Duntsova de seguir os próximos passos da candidatura, como a recolha de assinaturas, necessária apenas para os candidatos independentes.

A imprensa russa sabe que a “candidata anti-Guerra” vai recorrer desta decisão, não descartando, contudo, a hipótese de ser candidata por um partido – que das burocracias que a impedem de concorrer contra Putin.

Duntsova tinha dito, na quarta-feira, que não havia “motivos para a Comissão Eleitoral Central recusar o registo”.

A mulher que quer destronar Putin

Yekaterina Dunstsova prometeu, no seu programa, acabar com o conflito na Ucrânia e libertar os presos políticos.

A jornalista candidata-se como aspirante independente “pela paz e pelos processos democráticos”. Anunciou o seu projeto eleitoral em novembro, afirmando que “nos últimos dez anos, o país tem estado a caminhar na direção errada”, um caminho que conduz à “autodestruição”.

De acordo com a AFP, 29 candidatos apresentaram candidaturas para participar nas eleições presidenciais russas.

Segundo sondagens oficiais dos últimos dias, 80% dos russos aprovam a gestão Putin, que preside o país desde 2000, com um intervalo de quatro anos (2008-2012) como primeiro-ministro.

Putin aspira a um novo mandato de seis anos, vistos por muitos como uma mera formalidade, uma vez que esmagou a oposição nos últimos anos. Teoricamente, o atual Presidente russo pode permanecer no Kremlin até 2036, quando completará 84 anos.

ZAP //

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6 Comments

  1. A candidata não foi proibida de concorrer, o seu processo tinha irregularidades. Se forem corrigidas é de esperar que a candidatura seja aceite. Esta questão existe em todos os países democráticos, quando os processos de candidatura tiverem falhas, tais como assinaturas insuficientes ou não validadas…

  2. Nuno Cardoso,
    Como é possível defender esse regime desse assassino do povo dele e dos outros povos?
    Vá para a Russia, vocé pertence la!!!

  3. Não foi proibida ??? Mas o prazo já acabou !!!
    Convido a ir apanhar ar fresco até à Siberia
    embora esteja frio também há Sol de inverno

  4. Independente de se gostar dos Russos ou não (Não falo do Putin porque esse nem sei se é Russo) devemos respeitar as Regras deles, são assassinos? sim é Possível, claro que não os defendo, mas e o Iraque? como são as eleições lá? e arabia Saudita ? entre outros .
    Mesmo não simpatizando com Putin diz que 80% dos votos são dele , indo a Jornalista a Votos não sei se ganharia ou não, mas pelo que conhecemos dos Russos certamente preferiam votar Putin que em uma Mulher, porque é esta a mentalidade de maior parte deles, tal como eu sendo ah muitas gerações Português não sou menos Português que os Outros mas não Gosto nem do meu Presidente nem do ex-primeiro Ministro , e não é por isso que sou menos Português que os outros ou se Lutaria pelo meu Pais se este Presidente ou outro me mandasse Lutar (Se bem que mais meia dúzia de Anos e poucos seremos os Portugueses a Viver em Portugal) Portugal entretanto é de centenas nacionalidades menos Português .

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