Dar a volta ao mundo de carro sem gastar um euro: engenheiro espanhol patenteou dispositivo

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Nuria Luque / Mijas Comunicacion

O engenheiro industrial espanhol Pepe Guasp

Um engenheiro industrial espanhol está convencido de que encontrou a chave para veículos mais baratos e mais amigos do ambiente — e dar a volta ao mundo num veículo elétrico sem gastar um tostão. Funciona com o… vento, e apenas é necessário mudar o líquido do para-brisas.

O veterano engenheiro da indústria automóvel Pepe Guasp, residente em Mijas, Espanha, garante que com o seu dispositivo os veículos elétricos não têm necessidade de aceder a pontos de carregamento.

Guasp iniciou a carreira na fábrica da Pegaso em Barcelona, onde entrou na adolescência como aprendiz.

Em entrevista ao Mijas Comunication, o engenheiro explica que todos os conhecimentos que adquiriu desde então sobre mecânica o ajudaram agora a registar uma patente para um dispositivo de recarga elétrica de baterias em veículos elétricos baseado na utilização de ar.

Se aproveitarmos o vento do veículo quando conduzimos, com o qual nunca ninguém no mundo se preocupou, verifica-se que podemos obter um gerador que não depende da bateria, mas da energia externa que é o ar”, explica.

Guasp afirma que, se o seu dispositivo for implementado na indústria automóvel, deixará de ser necessário ligar os veículos elétricos a um ponto de recarga.

“O carro funciona e recarrega-se a si próprio, por isso nunca é preciso ligá-lo à corrente, nem pôr gasolina ou qualquer outra coisa, à exceção do líquido de lavagem do para-brisas”.

O dispositivo consiste num gerador impulsionado pela força das correntes de ar geradas pelos veículos em movimento, “uma ideia tão simples quanto eficaz, aplicável a camiões, autocarros, automóveis e motociclos”, afirma Guasp.

“Num curto espaço de tempo, limpará a poluição atmosférica em todas as cidades do mundo e marcará o fim de todas as tecnologias desenvolvidas até à data”, acrescenta.

O engenheiro salienta ainda que, com o seu sistema, os carros elétricos poderão ser ainda mais baratos, mais eficientes e mais amigos do ambiente do que os modelos atuais.

“Ao recarregar durante a condução, são necessárias menos de metade das baterias dos carros atuais, pelo que serão mais baratos, não terão custos para o proprietário e poderão circular por todo o mundo sem gastar um cêntimo“, assegura Guasp.

Guasp tem já o seu dispositivo registado no Instituto Espanhol de Patentes e Marcas, que lhe concede o direito exclusivo de o utilizar em toda a Espanha durante dez anos.

“O próximo passo é ver quem está interessado em utilizar a tecnologia e o direito exclusivo e, se ninguém se manifestar, todos terão o direito de utilizar a ideia“, conclui.

Ficamos então, caso ninguém se manifeste interessado em pegar na ideia de Guasp, ansiosos por conhecer os detalhes e especificações técnicas da revolucionária ideia parenteada pelo engenheiro espanhol.

ZAP //

9 Comments

  1. Mais um idiota. A ideia nao é nova. Colocar uma turbina na frente do carro. O problema é que a turbina vai buscar energia á energia gerada no motor para vencer a resistência do ar, rolamento, etc. Para ser sustentável, teria que ter uma eficiência perto de 100%. Ora isso é impossivel.
    Tb ouvi falar de outro idiota que queria com 2 tanques com azoto fazer rodar uma turbina. O problema é que ao equilibar a pressao nos 2 tanques, deixa ter ter potencial para girar…
    Nem devia ser notícia

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  2. De engenheiro deve ter muito pouco… Esqueceu-se do princípio de conservação de energia… pequeníssimo detalhe 🙂

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  3. Nada de novo! Já alguns anos vi uma reportagem sobre uma invenção de um senhor português, que colocou duas turbinas por baixo do capô, estas duas turbinas estavam acopladas a um alternador, que por sua vez carregavam as baterias. O veículo usa a energia a 100% das baterias para começar a andar, conforme ia ganhando velocidade as turbinas iam compensando a energia consumida pelo motor elétrico. Era um sistema que quanto mais andasse em estrada aberta mais autónomo era.

      • Pões as mãos nas orelheiras os pés nas pedaleiras o cu no albernoz, arreda que daí vais ter, ah filho de um real cabrito, bater cos cornos naquela parede homé!

  4. Não é muito engenhoso mas pode ser aproveitamento; pelo menos a inércia das descidas pode ser aproveitada; e idiotas sao alguns dos que comentam

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  5. Como já foi referido, a eficácia prática e científica do dispositivo como descrito (veículos elétricos com autonomia infinita sem necessidade de recarga externa) não é plausível devido às leis fundamentais da física (conservação da energia). O dispositivo não pode ser eficaz na forma mencionada: embora possa recuperar alguma energia, nunca será suficiente para tornar o veículo totalmente autónomo energeticamente apenas com base no ar gerado pelo seu próprio movimento.

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