Um grupo de investigadores suecos descobriu os vestígios de um templo que data do período do Novo Império faraónico (1539-1075 a. C.) na província de Asuán, no sul do Egito, informou este domingo o ministro egípcio das Antiguidades.
O ministro Mamduh al Damati explicou, através de um comunicado citado pela agência de notícias EFE, que o achado arqueológico aconteceu nas minas de uma zona montanhosa, a cerca de 65 quilómetros a norte de Asuán, durante as escavações levadas a cabo por uma equipa da universidade sueca de Lund.
A descoberta, que inclui bases de colunas e muros internos e externos, é importante porque mostra que a zona não só acolheu uma pedreira de arenito, como também foi um lugar de importância religiosa, continua a nota do ministro.
Mamduh al Damati destacou que os investigadores encontraram no subsolo evidências arqueológicas que remontam à época das dinastias XVIII, XIX e XX e do período greco-romano (332 a. C.-395 d. C.).
O diretor de antiguidades de Asuán, Nasr Salama, indicou no comunicado que a localização do templo, na ribeira do rio Nilo, foi descoberta com a ajuda de mapas antigos.
María Nillson, arqueóloga responsável pela missão sueca, que tem trabalhado na zona desde 2012, afirmou que a sua equipa também desenterrou pedaços de cartuchos dos faraós Amenhotep III e Ramsés II, das dinastias XVIII e XIX, respetivamente.
Segundo os peritos suecos, foram encontrados igualmente fragmentos de arenito com cenas esculpidas que representam um céu escuro com uma estrela.
/Lusa