“A política de portas abertas deu nisto”. É assim que o presidente do Chega, André Ventura, fala do ataque no Centro Ismaili de Lisboa, onde um refugiado afegão matou duas mulheres com uma faca. Declaração muito criticada como “perigosa e tonta” e pelo “oportunismo político” indecente.
Após o ataque ao Centro Ismaili de Lisboa, que alberga vários serviços de apoio à comunidade muçulmana, Ventura anunciou que o Chega vai requerer a presença do ministro da Administração Interna no Parlamento e que vai propor, “com urgência”, um debate “sobre imigração, segurança e terrorismo”.
“Há questões que têm de ser feitas” sobre os cidadãos afegãos que chegaram a Portugal e “que controlo foi feito” ou ainda, se a “guerra entre sunitas e xiitas pode ou não estar a ser importada para Portugal”, disse Ventura.
Falando num “descontrolo na imigração”, o líder do Chega notou ainda que o seu partido já alertou “para a necessidade imperiosa de um controlo rigoroso” sobretudo de “cidadãos oriundos de alguns estados falhados, ou estados onde impera a violência”.
“Muitas destas pessoas não sabemos quem são, que estatuto ou que historial trazem nem que perigos acarretam pela sua presença”, afirmou.
“Política de portas abertas deu nisto”
Já em declarações na CNN Portugal, durante um debate com o secretário-geral do PSD, Hugo Soares, Ventura sublinhou que a “política de portas abertas deu nisto”.
“Estamos a deixar entrar descontroladamente pessoas sem qualquer conhecimento e sem qualquer sentido”, vincou ainda.
“O sangue está nas mãos do primeiro-ministro”, disse também, salientando que “o Estado português falhou às vítimas”.
Ventura também criticou os media, considerando que passaram o dia “a desculpabilizar” o agressor porque teria, alegadamente, problemas psicológicos. Foi uma “lavagem” da situação, considerou o líder do Chega na CNN, destacando que se preocuparam em sublinhar que o homem era “traumatizado”.
PSD acusa Ventura de “oportunismo político” indecente
Na reacção às declarações de Ventura, Hugo Soares apontou que não se pode “misturar tudo”, acusando o líder do Chega de um “oportunismo político” que é “pouco decente” dadas as circunstâncias trágicas.
“Isto é um caso de justiça, não é de imigração“, defendeu o dirigente do PSD na antena da CNN Portugal.
“Querer misturar o que aconteceu com políticas de imigração é um erro crasso, é instigar o ódio“, acrescentou, considerando que “misturar tudo” não é próprio de “um partido que se quer responsável, que quer governar, que não é um partido de protesto”.
O secretário-geral do PSD defendeu também que o que importa fazer, neste caso, é uma “condenação veemente” do ataque, manifestar solidariedade para com as vítimas e as suas famílias, e para com a comunidade ismaelita no seu todo, e deixar uma palavra de “conforto e de agradecimento” às forças de autoridade que actuaram “rápido”, evitando males piores.
Discurso de Ventura “é perigoso e tonto”
Quem também critica a postura de Ventura é o jornalista Ricardo Costa da SIC Notícias, salientando que a associação da imigração ao ataque é uma “discussão completamente absurda”.
Recordando as palavras de Ventura que disse que o Chega anda a avisar para isto há algum tempo, Ricardo Costa referiu, num espaço de opinião no canal de notícias, que “é como quem diga que vai haver uma invasão de marcianos e um dia vê uma pessoa vestida de verde junto ao Tejo e acha que é um marciano”.
Para o jornalista as declarações do líder do Chega são “bizarras”, lembrando que a hipótese de terrorismo está “praticamente afastada” no caso do ataque ao centro Ismaiili.
Ricardo Costa nota que o autor do ataque, um refugiado afegão, entrou em Portugal no âmbito de um “acordo completamente fechado no quadro da UE” e que, portanto, “não foi nenhum refugiado que chegou a Portugal de forma menos organizada“.
“Este discurso é perigoso e tonto“, disse ainda, considerando que “Portugal tem fronteiras abertas com Espanha, com França e consequentemente com a Bélgica e com a Itália”.
“Se alguém quisesse fazer um ataque terrorista em Portugal nós temos fronteiras abertas para esses países” e, para fechar fronteiras, Ventura teria que “levantar a questão no quadro da União Europeia” e seria “uma profunda estupidez do ponto de vista económico”, concluiu o jornalista.
Chega “desertou” na hora de votar Lei dos Estrangeiros
Durante o debate na CNN Portugal, Hugo Soares também recordou que Ventura e os demais deputados do Chega abandonaram o plenário da Assembleia da República (AR) no dia em que se votaram as alterações à Lei da Imigração.
O dirigente do PSD reporta-se a 21 de Julho de 2022 e à votação da Lei 23/2007, mais conhecida como “Lei dos Estrangeiros”.
Nesse dia, foram aprovadas várias medidas que visaram simplificar alguns processos relacionados com a entrada de imigrantes em Portugal, nomeadamente a criação de um novo visto para procura de trabalho em Portugal e a atribuição automática de números de contribuinte, da Segurança Social e de utente aos detentores do visto de residência.
O debate prévio à votação foi marcado por um “bate-boca” entre Ventura e Augusto Santos Silva, o presidente da AR. Alguns dos deputados do Chega abandonaram o plenário durante uma intervenção de Santos Silva em resposta a Ventura.
Na hora da votação da Lei dos Estrangeiros, nenhum elemento do Chega esteve presente, apesar das muitas críticas que o partido teceu às propostas que foram aprovadas.
Susana Valente, ZAP // Lusa
Quem deveria suportar as despesas de um refugiado que cometeu crimes, não era o país que o acolheu mas o seu país de origem, pois foi ele que o educou, que não lhe deu condições.
Não vejo nada de incomodo nas declarações do Ventura!!
É verdade o que diz, a entrada sem QQ tipo de verificação dá nisto, o afegão apenas resolveu as coisas como resolveria no país dele.
Vejam os casos de muitos países europeus que tb aceitaram pessoas do médio oriente sem restrições….
Infelizmente não é racismo, mas é a realidade
O importante e o porque contra alguns, e o que deve ser feito de deportação, é de pessoas como estas:
Leiam:
(Copiado de outra noticia do ZAP.AIEOU.PT)
O afegão não gostava da vida em Portugal e, assim que chegou ao país, tentou mudar-se para a Alemanha, mas foi rejeitado. Isto porque tinha sido em território português que obtivera o estatuto de refugiado, explica o JN.
“Nos grupos de chat dos alunos, ele não queria participar nos trabalhos de grupo e ainda esta segunda feira insultou colegas. Não queria estar em Portugal, nem gostava de ter estas aulas, que são obrigatórias para os refugiados”, conta ao jornal o irmão de uma jovem afegã que estava a ter aulas de português com o atacante.
Não era mais que razão para devolver ha origem?
CLARO QUE SIM!
Este Ventura é um escroto, independente de tudo, este miserável não tinha o direito de fazer juízo sem saber do que estava a falar…
É contra a liberdade de expressão? Mas olhe que tem a sua, embora com uma linguagem imprópria para com um deputado democraticamente eleito.
Eis como avalio , este ultimo caso Social . Pessoas das mais diversas Origens deste Planeta , com Culturas e Modos de Vida bem diferentes da nossa ; tem no entanto , en comum connosco , e neste caso , uma Filosofia Religiosa Monoteísta . O que me permite de concluir com a experiencia da Idade que tenho , que “Religiões” , são como Clubes de Desportos em que o Fanatismo Violento , se sobrepõe ao Espetáculo e Virtude das varias competições . Permito-me afirmar , que Religiões há muitas , e demais ; e que verdadeira Fé , há pouca ou nenhuma . Quando se comete crimes en Nome de un Deus , seja Ele Alá , Javé ou simplesmente Deus para os Cristãos , assistimos (revoltados) a tais atos hediondos e de pura barbaria ! . Não fossem as forças Policiais a parar este Individuo , quantas mais Vitimas entrariam nesta contabilidade ?…. Espero para ver , o que se vai fazer de eficaz en termos de acolhimento e sobretudo de enquadramento desta vaga de refugiados e Imigrantes , para evitar o pior , que se vive en certos outros Países da Europa !
Infelizmente, temos lidar com este tipo de gente… como o Ventura!
Mas é esse tipo de gente que um dia vai salvar este País.
O Hitler também ia…
Melhor resposta!!
Tomara mais políticos falassem com verdade! Apoio o que disse Ventura!
E o Pedro Pichardo, o Pepe, o Eusébio, o próprio António Costa, os Sacoor (Malik , Salim, Moez, Rahimo) e muitos outros que com maior ou menor sucesso vieram para o nosso país, integraram-se, contribuem diariamente para a economia e para o bom nome do país? E se não fossem as comunidades imigrantes quem é que estaria a trabalhar em lares, creches, hotelaria, restauração, construção civil, muita da nossa indústria, …?!!!
Caso não tenham reparado, serão muito mais os casos de sucesso do que situações como esta. Por cada caso de criminalidade há milhares de casos de pessoas integradas.
Pessoalmente lido com empresas de Norte a Sul do país, dos mais diversos setores de atividade, e posso assegurar que se não fossem as comunidades imigrantes não haveria mão-de-obra para as necessidades do tecido empresarial. Venham, sejam bem vindos, integrem-se, trabalhem e persigam aqui os vossos sonhos. Há muito lugar para quem quiser e vier com vontade de trabalhar e ser alguém!
Pois Pois, para tu e outros como tu, poderem continuar a pagar salarios miseraveis…dá um jeitão, pudera.
Quanto ao caso concreto, os exemplos que dás são de pessoas que se, passo a citar “(…)integraram-se(…)”, o que não é manifestamente o caso, resumindo comparas alhos com bugalhos.
Terrorismo nem pensar, que jeito dá, só mesmo o caso do ataque à academia do SCP, é isso e comer gelados com a testa.
“Há inteligências inconscientes – brilhos do espírito, correntes do entendimento, mistérios e filosofias – que têm o mesmo automatismo que os reflexos corpóreos, que a gestão que o fígado e os rins fazem de suas secreções.” Bernardo Soares
Isso é conversa de falhado. Aposte em si e na sua formação. O comentador pois está certo.
Infelizmente dou-lhe razão e este Bashir é um exemplo. Políticas de de fronteiras abertas só empobrecem um país. A marginalidade aumenta e os portugueses sentem-se inseguros. Pior mesmo é a justiça não funcionar.
Concordo totalmente consigo. Este MAG é o exemplo perfeito do nacional assustado pela vinda de imigrantes. Provavelmente porque terá pouco instrução / educação e vê neles uma ameaça. A redação e os argumentos usados pelo MAG são de alguém um pouco tacanho. Infelizmente há sempre quem veja curto.
E pessoas como você são o típico português que vê o país a arder mas a culpa não é de ninguém.
Se acreditasse no óleo de cobra que vende, então nunca fecharia as portas de casa ou do carro. Ninguém o faria, pois é tudo gente boa e honesta.
Uma pessoa que já leva uma faca para cometer um ato criminoso teve tanto um surto psicótico como o António Costa é Chinês.
Se fosse um português a cometer o mesmo crime já estaria a exigir a cabeça dele numa bandeja, mas como é do Afeganistão, então que se lixem as vítimas, pois o criminoso não estava bom da cabeça.
Tu andas muito distraído. Fónix… Mesmo muito distraído. Costumas acordar de manhã?!!! Tens ideia da quantidade de pessoas que é assassinada neste país?!!! E da autoria de portugueses!!! Fónix. Acho que acabaste de ganhar o prémio do gajo mais distraído do mundo, 2023. Este já ninguém te o tira.
Penso o mesmo que o amigo. Bem-vindos todos os imigrantes que queiram trabalhar. O país precisa deles.
Que queiram trabalhar sendo a palavra chave.
Algo que não é o caso em questão.
É um criminoso, cometeu um crime, mas como é do Afeganistão então lá teve um surto psicótico muito conveniente. E a família das vítimas que fiquem a ver o criminoso a rir-se na cara delas.
Concordo. E acho estranho que venham para aí tantos fazer um filme enorme com este caso quando basta ligar a cmtv e veem-se todos os dias não sei quantos casos de portugueses que matam a mulher, o filho, os pais, os vizinhos e o diabo a sete e não vejo ninguém dizer que os portugueses são todos assim!
Vá aos estabelecimentos prisionais e constate as integrações.
Acho uma estupidez associar este caso a uma religião, se o homem fosse cristão, hindu ou budista ninguem falava em religião, simplesmente uma pessoa com problemas psicológicos… Em relação aos comentários xenófobos do sr. Ventura: “Muitas destas pessoas não sabemos quem são, que estatuto ou que historial trazem nem que perigos acarretam pela sua presença” o mesmo posso dizer de si como cidadã portuguesa, não sei quem o senhor é, qual o seu historial nem os perigos que o senhor acarreta, com as suas politicas xenófobas, para o meu país.
Ainda não percebi onde há xenofobia ao querer que a imigração seja controlada principalmente de países onde as mulheres são tratadas abaixo de cão, onde a fanatização religiosa é exacerbada e onde os valores morais são antagónicos aos nossos. Neste caso concreto poderia ter passado pelo controle e cometer a mesma este crime, no entanto serviu de alerta agora resta-nos a aprender com os erros e decidir ou tomemos medidas ou metemos a cabeça na areia e deixamos andar fingindo que está tudo bem exceto para as duas jovens que ajudavam imigrantes e descobriram da pior forma que existe diferenças entre as pessoas.
E se o atentado tivesse sido cometido por um português na universidade de Lisboa? Qual era a sua opinião?
Se tivesse sido esse o caso ninguém estaria sequer a considerar surto psicótico. E teria em vez disso toda a gente a exigir a pena máxima.
Mas como é migrante então as vítimas já não são importantes, nem as suas famílias. Só o criminoso é que importa.
Essa é a real diferença neste país e a hipocrisia de quem finge que é o contrário.
Sim, mas não foi …
O que se pode avaliar é o numero de violações aumentou exponencialmente nos últimos dez anos e de acordo com os dados fornecidos, uma grande maioria é cometido por indivíduos que de acordo com as descrições (porque muitos não conseguem ser identificados) de origem não ocidental. Noticia dada por muitos jornais na semana que passou (alguns com mais outros com menos detalhes, infelizmente dependendo da orientação política dos editores)
Também se sucedem nas redes sociais os videos de mulheres que são perseguidas por indivíduos que se vê claramente não são Portugueses.
… mas sim, vamos continuar a fingir que não existem problemas e que não precisamos de controlar a imigração ( não confundir com proibir), que não temos de ter quotas, que não precisamos avaliar as condições de entrada, e que até nem exploramos e escravizamos muitos destes imigrantes. – Noticia de algumas semanas em que trabalhadores imigrantes trabalhavam sem salário e a troca de comida e sem possibilidade de fugir porque lhes retinham os documentos
Continuemos a fingir que temos trabalho para todos, alojamento e economia para os manter em Portugal!
Dizer que eles trabalham e contribuem para o pais não é suficiente, porque muitos (maioria) contenta-se com tão pouco salário que obviamente ocupam posições que nunca seriam ocupadas se as empresas não aumentassem salários, assim que a pouca contribuição deles está simplesmente a evitar que outros contribuam mais, enfim … toda esta política de portas abertas tem sido um sucesso de integração, tão grande que em muitas situações é a nossa cultura que se integra na deles.
Confesso que não quero o Ventura como Primeiro ministro, mas anseio um governo sem maioria que tenha de funcionar por acordos onde possamos ter um PS / PSD / IL / BE e Chega com expressões idênticas de deputados para obrigar a acordos e cedências … “sou um sonhador”
Neste aspecto dou razão ao Ventura.
Tanta virgem ofendida que para aqui anda… Um imigrante faz uma coisa destas e o problema já está em todos os imigrantes. Então, e se o caso daquele jovem português que preparou um atentado na Universidade de Lisboa se tivesse consumado, estariam agora os comentadores desta notícia a dizer mal de todos os portugueses?
Muito bom. Apoiado. Esta gente tem de começar a pensar. Acredito que haja aqui muitos que comentam sem pensar minimamente no que dizem.
Concordo completamente com as declarações de André Ventura.
Não podemos continuar a simplesmente deixar entrar toda a gente como se viessem todos do mesmo tipo de cultura e valores.
Venham sim aqueles que realmente querem fazer parte deste país e que integrem na nossa sociedade.
O seria de rir, não fosse isto uma situação trágica, é que se fosse um português quase ninguém estaria a pensar em surto psicótico.
Afinal o jovem “terrorista português” andou semanas a atrasar, não matou ninguém e mesmo assim foi-lhe logo colocado o título de terrorista português.
Mas temos este indivíduo que leva uma faca consigo, o que em si já revela premeditação, e temos meio pais especialmente os média a tentarem enterrar o caso como sendo um “surto psicótico”. Sem qualquer preocupação pelas vítimas e família das mesmas.
Nunca vi um país tão disposto a enterrar a cabeça na areia, e a preferir fingir que as coisas não estão a acontecer só para fingirem que está tudo bem.
Vivemos num país onde todos fechamos as portas de casa, e isso acontece por um bom motivo.
E ver as pessoas nos comentários a tentarem fingir que nada se passa, é uma clara demonstração de porque como nação chegamos a este estado deplorável.
É de perguntar quantas mais vítimas serão necessárias… Dez?! Trinta?! Cinquenta?! Quantos mais crimes serão desculpados atrás da cortina de “episódios psicóticos”.
você quer que Portugal só receba as pessoas que “querem fazer parte deste país e que integrem na nossa sociedade.” Acho que isso só seria possível em teoria, não na prática. Mas admitindo que sim, recordo-lhe que ao longo da nossa história veio para cá muita gente que não cabe nesses parâmetros (principalmente escravos africanos). Também recordo que há muitos portugueses, nascidos e criados em Portugal, que cometem crimes hediondos (se não sabe, veja aqueles programas de TV mórbidos da hora do almoço ou leia o famigerado Correio da Manhã). Enfim, uma árvore não faz uma floresta…