Vacinação suspensa em Gouveia devido a falha na cadeia de frio. Vai ser transferida para Seia

A vacinação contra a covid-19 que foi na terça-feira suspensa em Gouveia, na sequência de uma possível falha na cadeia de frio, vai ser transferida para Seia, anunciou, esta quarta-feira, a Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda.

Numa curta nota de imprensa, a Unidade Local de Saúde da Guarda refere que “está suspensa temporariamente a vacinação em Gouveia devido a uma alegada falha na cadeia de frio”.

“Está, entretanto, em curso um inquérito preliminar no âmbito da ARS [Administração Regional de Saúde] Centro para apurar o número de vacinas que foram administradas neste contacto. Todos os utentes vacinados nos dias 2, 3 e 4 de setembro vão ser contactados pelas entidades de saúde no sentido de monitorizar a eficácia das vacinas inoculadas. Dadas as características das vacinas contra a covid-19, não é expectável que este incidente tenha efeito na saúde dos utentes”, explica a ULS.

Esta terça-feira, a task force que coordena o plano de vacinação explicou que em Gouveia o programa tinha sido suspenso na sequência de uma possível falha na cadeia de frio.

“A vacinação no UCSP Gouveia foi suspensa pela coordenação da task force de vacinação para averiguação do cumprimento das normas e procedimentos em vigor. Esta decisão decorre de uma alegada falha na cadeia de frio“, referia então a estrutura liderada pelo vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, num comunicado.

Na mesma nota, o organismo que coordena o Plano de Vacinação contra a Covid-19 salientava não ser “expectável que este incidente tenha efeito na saúde dos utentes”, tendo em conta “as características das vacinas contra a covid-19”.

Apesar dessa ressalva, a task force adiantou que os utentes vacinados entre 2 e 4 de setembro “serão contactados pelas entidades de saúde, nos próximos dias, no sentido de monitorizar a eficácia das vacinas inoculadas”.

A estrutura responsável pela coordenação da vacinação em Portugal continental acrescentou, na ocasião, que o Infarmed, a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, também está a acompanhar a situação.

“Na eventualidade de existir alguma suspeita de reação adversa, esta deve ser comunicada através do Portal RAM“, reforçou a task force.

Segundo o mesmo comunicado, os agendamentos previstos para este centro de vacinação serão reagendados para outros centros nas proximidades e será “solicitada uma investigação dos factos à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde”.

ZAP // Lusa

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