Uma pequena ilha remota ao largo da costa da Sicília começou a doar as suas 600 cabras, uma vez que os animais estão a sobrecarregar a população humana — que conta com apenas 100 pessoas.
Alicudi, a ilha mais pequena do arquipélago das Eólias, na Sicília, está a doar as suas cabras a quem as quiser. Os animais selvagens estão a “destruir a paisagem“.
O presidente da câmara local, Riccardo Gullo, explicou à Sky News que as cabras estavam a “criar tensão” na comunidade local, uma vez que estavam a causar estragos no ambiente, invadindo as casas das pessoas e comendo as suas colheitas.
Segundo Gullo, tudo terá começado depois de algumas cabras terem supostamente fugido do seu dono e se terem reproduzido até um ponto em que se tornaram demasiado difíceis de gerir.
“Representavam um problema, encontrávamo-las por todo o lado”, disse o autarca. “Foram contadas seiscentas cabras – a ilha é muito pequena, por isso são mesmo demasiadas.”
Efetivamente, não faltam fotografias que mostram as cabras a pastar no que parecem ser os jardins das traseiras dos residentes.
Segundo o presidente da câmara,era necessário tomar medidas para as conter, na sequência de “danos massivos” na ilha, a mais pequena do arquipélago vulcânico das Eólias, no sul de Itália.
“Algumas cabras são bonitas e robustas, por isso algumas pessoas estão assustadas, enquanto outras receiam que entrem nas suas casas”, explica o autarca.
O plano de oferecer as cabras a quem as quiser criar tem sido bem sucedido até agora, diz Gullo, que recebeu pedidos provenientes de regiões tão distantes como a região central da Toscânia e a Lombardia, no norte de Itália.
Embora a oferta expire a 10 de abril, não há restrições quanto a quem se pode candidatar a uma cabra ou qualquer limite quanto ao número de animais selvagens pedidos. “É uma doação aleatória, sem condições, uma prenda especial“.
Em declarações ao The Guardian, Gloria, proprietária do Golden Cafe Noir, no porto de Alicudi, congratulou-se com o plano, mas interroga-se como irá funcionar na prática, em termos logísticos.
A proprietária, que considera as cabras se tornaram “demasiadas”, conta que um dos animais a visitar também o seu café. Embora no início tenha atraído a atenção dos clientes, Gloria receia que a cabra se possa tornar agressiva.
Glória acha difícil transferir as cabras do cimo da ilha montanhosa e em forma de cone. “Como é que vão trazer as cabras para baixo? Talvez fosse necessário um helicóptero, para transferir duas ou três de cada vez. É uma boa proposta, mas não estou a ver uma solução prática para as trazer”.
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