Turista que passava férias no Havai teve um final de férias atribulado mas que acabou da melhor maneira.
Um cidadão norte-americano ficou chocado com as capacidades do seu iPhone, depois de o ter deixado cair no mar, ao largo do Havai. Isto porque conseguiu recuperar o dispositivo 33 dias depois, quando este ainda funcionava na perfeição. Por exemplo, conseguia reproduzir o vídeo que estava a ser gravado no momento da queda.
Zach Siggelkow, o homem em causa, estava a andar de caiaque quando o incidente aconteceu, tendo sido surpreendido pelas ondas da região, pela primeira vez fora do Minnesota, e por isso não estava bem habituado às ondas ao largo de Waikiki. Daí que, enquanto gravava um vídeo de alguns aviões a sobrevoar a região, tenha sido apanhado desprevenido e perdido o iPhone 14.
Como Zach estava no final das férias, teve de regressar a casa, no Minnesota, ainda sem telefone.
Ao relembrar o momento, lembra-se de uma onda maior que o derrubou e o fez perder, para além do telemóvel, o remo que o ajudava a navegar. Num primeiro momento, achou que tinha perdido o aparelho para sempre, mas não foi o caso. Este viria a ser encontrado por Karl Brookins, um cientista de pesca reformado que gosta de mergulhar na zona.
“O fundo do mar é muito uniforme e arenoso, com algumas rochas. Ao passo que o iPhone é algo muito quadrado“, explicou. Brookins acabou por decidir verificar se o dispositivo ainda funcionava, apesar de ter as suas dúvidas.
“Não esperava que este voltasse a funcionar porque estava a começar a ficar demasiado estilhaçado“, disse ele. Contudo, depois de o ter guardado num saco com sal e arroz, para tentar secar e acabar com a humidade, durante uma semana, o iPhone ligou e funcionou.
“Carreguei-o, ligou e no ecrã apareceu a data, 21 de dezembro!”, lembra. De acordo com as previsões da Apple, os iPhone 14 resistem submersos até seis metros e durante 30 minutos. No caso do dispositivo em causa, a profundidade era pouca, mas o tempo foi manifestamente superior.
Quando foi contactado, Zach Siggelkow não queria acreditar. “Fiquei em choque. Primeiro, por o telemóvel ter sido encontrado. Depois, por terem conseguido desbloqueá-lo, recuperar o vídeo e encontrar o meu endereço de correio eletrónico”, disse ele. A surpresa prolongou-se quando Brookins concordou em enviar-lhe o aparelho gratuitamente.