Viagem que deveria ter durado duas horas tornou-se um pesadelo de 16 horas para os cerca de 335 passageiros.
Uma companhia aérea japonesa foi obrigada a fazer com que um dos seus aviões regressasse ao aeroporto de origem, em Tóquio, fazendo todo o percurso de regresso, mais de 880 quilómetros. A ligação em causa era operada pela Japan Airlines e teve a sua aterragem vedada no aeroporto de Fukuoka, no último domingo.
A viagem tinha uma duração prevista de duas horas, mas tornou-se um pesadelo de 16 horas para os passageiros do voo JL331, período após o qual chegaram finalmente ao seu aeroporto de destino.
Acontece que após as ordens dadas pelo controlo aéreo para que o avião regressasse ao aeroporto de Tóquio Haneda, a aeronave não tinha combustível para a viagem, pelo que teve de fazer uma paragem em Osaka. O que podia ter sido um reabastecimento breve tornou-se numa estadia de uma noite, já que os horários tardios impediam o avião de seguir viagem.
Como tal, foi dado aos passageiros o conforto de uma estadia num hotel e indicações para que esperassem até ao voo da manhã seguinte, o qual acabou por aterrar em segurança.
No centro da confusão, e de muitos transtornos certamente, pode estar o respeito que os japoneses têm não só pelas regras, mas também pela pontualidade.
Tal como relata o site Business Insider, os voos não estão autorizados a aterrar no aeroporto que deveria ter recebido o avião depois das 22 horas, devido ao ruído e incomodo para os habitantes que residem nas imediações.
No entanto, o voo que deveria ter descolado de Tóquio às 18h30, hora local, e chegar às 20h30 a Fukuoka. No entanto, levantou apenas às 20h, um atraso que é atribuído pela companhia aérea a uma mudança de última hora na aeronave usada, assim como o mau tempo na capital japonesa.
A Japan Airlines reforçou ainda que o avião teve pré-aprovação para aterrar às 21h56, mas quando se aproximava do aeroporto de destino esta foi lhe retirada.