Turista portuguesa internada depois de visitar a República Dominicana já teve alta

A mulher de 42 anos que estava internada no Hospital de Braga na sequência de ter contraído um vírus potencialmente mortal na República Dominicana já teve alta hospitalar, encontrando-se, no entanto, condicionada em termos físicos durante os próximos seis meses.

A informação foi avançada pela rádio local Cidade Hoje, que aponta que mulher, natural e residente em Arnoso Santa Eulália, Famalicão, estará limitada durante os próximos seis meses para evitar uma recaída.

De acordo com a mesma fonte, a mulher não poderá fazer exercício físico nem efetuar caminhadas prolongadas, de forma a conter a infeção e o vírus que terá contraído naquele local paradisíaco.

A mulher de Vila Nova de Famalicão começou a sentir-se mal poucos dias depois de chegar à ilha das Caraíbas. Os primeiros sintomas assemelharam-se a uma gastroenterite (inflamação do estômago ou intestinos), mas, depois, a portuguesa começou a ter dificuldades em respirar, a ficar com o corpo inchado e com dores musculares.

No hospital foi diagnosticado uma miocardite, uma inflamação do músculo do coração que pode provocar arritmias e insuficiência cardíaca. “A doente está internada e clinicamente estável”, indicou fonte hospitalar.

Suspeita-se que a doença tenha sido contraída através do gelo utilizado para refrescar as bebidas feito de água não potável.

No fim de junho, o Governo português, atravesses do Ministério dos Negócios Estrangeiros pediu aos turistas portugueses que tencionassem viajar para a República Dominicana que tivessem precaução, recordando que a água da torneira do país não é potável.

O Ministério apelou para que os portugueses tivessem especial cuidado quanto ao consumo de bebidas e para que optassem sempre por água engarrafada.

Há já registo de dezenas de pessoas que contraíram um vírus naquele país, com desfecho letal para essas pessoas. Apesar de não haver certezas quanto à causa das mortes, nem mesmo se há uma correlação entre estas, os episódios fizeram disparar os alarmes nos Estados Unidos, e no turismo da ilha, levando a República Dominicana a baixar os preços praticados de 1100 para 800 euros.

As autoridades judiciais de vários países, incluindo o FBI, estão a investigar estas mortes que ocorrem principalmente com turistas alojados em hotéis daquela ilha.

ZAP //

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