O Presidente americano, Donald Trump apelou ontem à noite a Síria e os seus aliados russo e iraniano, a não atacarem imprudentemente a província de Idlib, último grande bastião rebelde no território sírio.
“O Presidente Bashar al-Assad da Síria não devia atacar imprudentemente a província de Idlib. Os russos e iranianos estariam a cometer um grave erro humanitário participando numa potêncial tragédia humana”, escreveu Donald Trump.
O chefe da Casa Branca, que se referia, na sua conta Twitter, a um ataque em preparação dos sírios, russos e iranianos, contra a província de Idlib, no noroeste da Síria, deixou o aviso: “Centenas de milhares de pessoas poderão ser mortas. Não deixemos que isso aconteça”, sublinhou, Trump.
Por seu lado, os ministros dos Negócios estrangeiros russo e iraniano, reafirmaram ontem a necessidade de uma ofensiva das forças governamentais sírias contra a província de Idlib no noroeste da Síria.
O exército sírio “prepara-se para resolver o problema do terrorismo” naquela província, indicou, hoje, o porta-voz do Cremlin, Dmitri Peskov. “É um problema que preocupa Moscovo, Damasco, Ancara e Teerão”, reafirmou Dmitri Peskov.
Esta manhã, o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, declarou por seu turno que a avião russa recomeçou os seus ataques aéreos contra a província de Idlib, após 22 dias de interrupção.
De notar que recentemente, quando presidia à conferência anual dos embaixadores da França, o presidente francês Emmanuel Macron alertou a opinião pública para as consequências de um novo ataque de Bashar al-Assad contra o seu povo.
“Quem provocou os milhões de refugiados? Quem massacrou o seu próprio povo? Não cabe à França designar os futuros dirigentes da Síria, tão pouco a um outro país. Mas é nosso dever e nosso interesse, garantirmos que o povo sírio venha a estar em situação de o fazer”.
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