“Muitos de vocês são fracos”. Trump critica ação dos governadores durante protestos

Michael Reynolds / EPA

O presidente dos EUA, Donald Trump

O Presidente dos Estados Unidos ridicularizou alguns governadores estaduais por serem “fracos” e exigiu-lhes que tomem medidas duras contra os manifestantes, após mais uma noite de violência em diversas cidades.

Donald Trump conversou com os governadores, numa videoconferência em que também estiveram presentes autoridades policiais e militares, dizendo-lhes que “precisam de ser muito mais duros” em relação às manifestações de protesto violentas.

Desde quarta-feira que milhares de pessoas têm saído às ruas de mais de 70 cidades nos Estados Unidos, para protestar contra a morte de George Floyd, um homem negro que morreu sob custódia policial, em Minneapolis, provocando cenas de saque e violência que já levaram vários governos estaduais e pedir a intervenção da Guarda Nacional e mais de 40 cidades a decretar o recolher obrigatório.

Muitos de vocês são fracos”, disse Donald Trump aos governadores, aconselhando as autoridades a deterem mais pessoas.

O procurador-geral, William Barr, que também participou na videoconferência, disse aos governadores que devem perseguir os manifestantes que provocam distúrbios, sendo mais proativos no controlo da situação nas ruas das suas cidades.

O Presidente norte-americano não escondeu a sua preocupação com o alastrar das cenas de violência, que já duram há seis noites consecutivas e têm obrigado a fortes dispositivos policiais.

O próprio Donald Trump foi obrigado e proteger-se num bunker da Casa Branca, na noite de sexta-feira, escoltado por agentes dos serviços secretos que o procuraram colocar a salvo, quando os manifestantes começaram a atirar pedras contra a residência oficial do Presidente.

“A Casa Branca não comenta protocolos e decisões de segurança”, disse Judd Deere, porta-voz da Presidência norte-americana, quando interrogada sobre o transporte do Presidente para o ‘bunker’.

Não ficou claro, das informações obtidas pelos ‘media’ norte-americanos, se a primeira-dama, Melania Trump, e o seu filho de 14 anos, Barron, se terão juntado ao Presidente, no bunker.

ZAP // Lusa

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.